A ideia de uma plataforma digital que reunisse várias empresas surgiu de uma análise de mercado feita pelo Núcleo Têxtil da Associação Empresarial de Gaspar (Acig).
Segundo o coordenador do grupo, Douglas Junkes, fatores como o selo de Capital Catarinense da Moda Infantil – que projetou a cidade em nível estadual e nacional –, o crescente consumo sem sair de casa e a necessidade do mercado estar adaptado a essa nova postura do consumidor foram decisivos na indicação do modelo de negócio.
“Nós entendemos que investir em e-commerce, apesar de ser uma necessidade hoje em dia, ainda era uma realidade distante para muitos empreendedores do segmento têxtil. Assim, a ideia do Market Place casou bem com aquilo que o Núcleo estava propondo. Capturamos a oportunidade e incentivamos empresários locais a investir nessa área”, explicou o coordenador.
A Mega Tecnologia foi uma das empresas que abraçou a ideia. O entrosamento dos sócios com o mundo da moda infantil facilitou o entendimento do projeto.
A Geyer Way foi outra que ganhou o selo de apoio do Núcleo Têxtil da Acig. Especializada em comércio digital através da modalidade de dropshipping – que é a venda de produtos em estoque –, o empreendimento já tem mais de 30 lojas parceiras em menos de seis meses de atuação.
Para Junkes, a presença do selo da Acig em um projeto dessa proporção só enfatiza o empenho da entidade e do Núcleo Têxtil em fomentar todas as possibilidades que a bandeira de Capital Têxtil da Moda Infantil pode trazer em benefícios para a cidade de Gaspar.
“Temos um terreno bastante vasto a ser explorado e muita gente querendo fazer acontecer. O Market Place é uma chance de divulgar ainda mais o potencial que temos, para além das barreiras físicas. Precisamos estar cada vez mais presentes no ambiente virtual, que veio para dominar os hábitos do consumidor moderno”, destacou.