Em reunião realizada pela Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (Acijs) com a governadora em exercício Daniela Reinehr na segunda-feira, o vice-presidente de Articulação Institucional da entidade e diretor de Estratégias Corporativas da WEG, Daniel Godinho, traçou um paralelo da relevância da duplicação da BR-280 com a preocupação da classe empresarial diante de eventual atraso no início da construção das chamadas obras de artes no trecho entre o entroncamento com a Rodovia do Arroz até a Ponte do Portal.
Segundo o executivo, com o aumento dos negócios da companhia no segmento de aerogeradores, surgem demandas de parques eólicos já instalados e em projeção no Brasil.
Um levantamento da empresa, explicou Godinho, mostra que a região entre a unidade fabril até a BR-101, passando pela ponte na divisa entre Jaraguá e Guaramirim, terá uma movimentação a partir de março de cerca de 130 veículos transportando esses equipamentos de grande porte.
Ou seja serão vários momentos de interrupção do tráfego, de ‘fechamento’ da ponte, e de acentuada tensão viária devido ao fluxo lento, já que os caminhões são acompanhados de comboio durante o trajeto e a velocidade por segurança precisa ser reduzida.
Como a expectativa de novos contratos é real, esse número certamente será ampliado, o que justifica a mobilização da classe empresarial para que os elevados na altura da antiga Mannes e na própria Ponte do Portal saiam do papel com urgência.
A preocupação surgiu, conforme o presidente Luis Leigue explicou à governadora, porque o lançamento do edital estava previsto para a semana passada e foi suspenso por ajustes técnicos.
“Explicamos para a governadora que essas obras são imprescindíveis e precisam ser viabilizadas na integralidade da rodovia, entendemos que de nada adianta termos o trecho que atualmente está em obras resolvido e as obras de arte não estarem concluídas ou pelo menos bem encaminhadas para não comprometer esse importante projeto reivindicado há anos”.
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