Era para ser um curta metragem e vieram à tona três. Este é o resultado que o público vai poder conferir neste sábado (12), no Teatro do Sesc, em Joinville, pelo projeto “Doc.Playback” do joinvilense Fabrício Porto – fotojornalista, roteirista e diretor de audiovisual. A pré-estreia traz para exibição “Meu nome é Alice”, “O álbum de Márcia” e “Onélia”. São três sessões seguidas: às 20h, 20h30 e 21h, cada uma com duração de 20 minutos. A entrada é gratuita, sem necessidade de retirar ingressos (sujeito à lotação). A iniciativa foi contemplada no edital do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec) e tem apoio da Prefeitura de Joinville e Secretaria de Cultura e Turismo.
O fio condutor foram os relatos captados por meio do Teatro Playback durante quatro apresentações da companhia Dionisos Teatro, no primeiro semestre, potencializando a riqueza oferecida por este tipo de linguagem cênica. “Cria-se um espaço íntimo onde as pessoas são convidadas a contar suas histórias, escolhem os atores para representar os personagens e assistem a história ser recontada de forma artística. A prova de tão enriquecedora vivência originou três filmes, quando a proposta inicial era um”, destaca Porto.
Outro destaque é valorizar a riqueza local na construção da narrativa ao contar histórias de pessoas de Joinville. Os “anônimos” da cidade têm a oportunidade de se tornarem protagonistas por meio da arte e, assim, também ser uma referência documental.
Em “Meu nome é Alice” (foto 1), o foco centra a relações de amizade e como a personagem teve que superar os desafios de ser trans num mundo repleto de preconceitos.
“O álbum de Márcia” (foto 2) conta sua vida por meio de um mosaico de fotos, uma costura de alegrias e momentos difíceis que passou antes de conhecer seu atual companheiro.
E “Onélia” (foto 3) retrata um passado difícil de sonhos perdidos de Onélia, que conta como a paixão pela música e pela dança a ajudou a superar a perda do filho e algumas desilusões de sua vida.
TEATRO PLAYBACK
O teatro playback é uma forma teatral em que os atores improvisam histórias reais contadas por pessoas da plateia, tendo a figura do condutor como elo entre os artistas e o público. O nome, playback theatre, deriva da ideia de representar de volta (playing back) as histórias das pessoas da plateia. Criado em 1975 por Jonathan Fox e Jo Salas, já existem grupos que fazem teatro playback em mais de 60 países.
QUEM É O FABRÍCIO PORTO
É joinvilense. Fotojornalista, roteirista e diretor de audiovisual. No portfólio, assina os trabalhos:
“Sonhos de um poeta morto” de Fábio Porto (2001), “Incomunicável” de Fabrício Porto e Edson Burg (2006),”Intermitente” (2007), “Um ensaio” de Fábio Porto (2009), “Making of” (2009 -2010), Documentário “Ditadura Reservada” (2011), Longa metragem “Infância de Monique” (2013), “O sequestro de Malick” de Fábio Porto (2014), Projeto 3 curtas curtos – “Do lado de lá”, “Sem Título” e “Apartamento incorreto”, “O morto” (2016), Produção da Mostra Cine Vídeo Joinville (2009 até 2014).
AGENDA:
O quê: pré-estreia do “Doc.Playback”
Quando: sábado (12), em três sessões, às 20h, 20h30 e 21h
Onde: Teatro do Sesc Joinville
Quanto: entrada gratuita
Teasers:
Onélia: https://www.youtube.com/watch?
O Álbum de Márcia: https://www.youtube.
Meu nome é Alice: https://www.youtube.
*Com informações e fotos da assessoria de imprensa