A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural interditou os cultivos de ostras e mexilhões das localidades da Fazenda da Armação, em Governador Celso Ramos; e de Sambaqui, Santo Antônio de Lisboa e Cacupé, em Florianópolis; devido à presença de ficotoxina Ácido Okadaico – também conhecida como toxina diarreica – acima dos limites permitidos.
Desde esta quinta-feira (6) está proibido retirar e comercializar ostras, mexilhões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia dessas áreas.
Exames laboratoriais detectaram a concentração de ficotoxina Ácido Okadaico acima do autorizado nos cultivos de moluscos bivalves. Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
“Esse é um fenômeno recorrente em Santa Catarina nessa época do ano devido, principalmente, às mudanças climáticas, aumento de temperatura e luminosidade. Além da influência das marés baixas, que permitem a maior concentração dessas microalgas em locais mais protegidos”, explica o gerente de Aquicultura e Pesca da Secretaria da Agricultura, Sérgio Winckler.
A Cidasc intensificou as coletas para monitoramento das áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição. Os locais de produção interditados serão liberados após dois resultados consecutivos demonstrando que os moluscos estão aptos para o consumo.
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