A 22ª Campanha de Vacinação contra a Gripe Influenza chegou ao fim nesta terça-feira (30), após mais de três meses de duração. Santa Catarina não atingiu a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde de vacinar, ao menos, 90% das pessoas que compõem os grupos prioritários, como idosos, gestantes, crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade e puérperas (até 45 dias após o parto). Das 2,6 milhões pessoas elegíveis, apenas 74,6% se imunizaram.
Por isso, as vacinas continuam disponíveis, prioritariamente, para a população dos grupos de risco. No entanto, o governo federal autorizou os estados e municípios a estenderem a vacinação para as pessoas que não fazem parte dos grupos e tenham interesse em tomar a dose, evitando desperdício. A vacina fica disponível até que os estoques sejam encerrados.
A gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, Lia Quaresma Coimbra, atribui a baixa procura pela vacina, em grande parte, pela pandemia do coronavírus. “A gente acredita que muitas pessoas ainda estão receosas em sair de casa, mesmo tomando todos os cuidados necessários e isso acabou refletindo na cobertura vacinal”, explica. Em anos anteriores, o estado obteve melhores resultados na Campanha de Vacinação contra a Gripe. Em 2019, a cobertura ficou em 87,3%, e em 2018, em 92%.
A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado que são: influenza A (H1N1), influenza A (H3N2) e influenza B. Ela tem como objetivo evitar os casos graves, internações e óbitos pela doença. Além disso, neste momento, apesar de não oferecer imunidade contra o coronavírus, é uma importante ferramenta no diagnóstico da Covid-19, já que os sintomas das duas doenças são similares.
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