Um projeto de Lei Ordinária para que sejam colocadas placas de sinalização em cursos d’água que apresentem maior risco para a população foi elaborado pela vereadora do PROS, Ana Rita Negrini Hermes. Nesta segunda-feira (13), ela falou na Tribuna Livre.
Ana Rita cobrou agilidade na votação do seu projeto manifestando preocupação com a chegada do verão, e com a grande procura por banhos em rios de grande profundidade, como lagos, açudes, barragens, canais, calhas e similares , tanto do perímetro urbano quanto rural do município. Ela lembrou do afogamento do jovem Jhonatan William Martins, de 18 anos, ocorrido no sábado (11), no Rio Cubatão. “Este é apena um exemplo, ele não sabia nadar e certamente desconhecia a profundidade do rio, caso contrário não teria se afogado”, lamentou uma amiga de Jjonatan que não quis ser identificada.
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O Projeto e Lei Ordinária nº 423/2017 e que já está na Comissão de Legislação com o relator Fábio Dalonso é de ação educacional e preventiva aos casos de afogamento frequentemente noticiados no verão. De acordo com Ana Rita, a ideia é que a população conheça melhor a região que frequenta, alertando sobre locais profundos, bem como os de baixa profundidade, em que os banhistas correm riscos de lesões sérias.

É grande a procura por banhos em rios no verão | Foto Arquivo/Jornal da Cidade
“Constantemente a imprensa noticia casos de acidentes nos rios da região, especialmente durante as férias, transformando em tragédia o que era para ser um programa de lazer em família ou com amigos”, observa a vereadora, lembrando que o conhecimento técnico dos profissionais que lidam diariamente com essa área será fundamental para identificar as zonas mais críticas, assim como no estudo e acompanhamento da dinâmica desses cursos, necessários à continuidade do trabalho.
Segundo dados fornecidos pelo Corpo de Bombeiros de Joinville, entre fevereiro de 2001 e junho de 2017, 138 ocorrências envolveram cursos d’água, resultando em 54 mortes. “Entendo ser obrigação da municipalidade advertir as pessoas de alguma forma sobre esses perigos, assim estaremos fazendo a nossa parte”, finaliza a autora, com a perspectiva de que a proposta não demore a ser aprovada pela Casa. O PLO sugere prazo de até 90 dias para regulamentação.
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