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“Aceitar ser Salão de Festas, não cabe!”

Por: Paulo Ottaran

20/11/2019 - 09:11 - Atualizada em: 20/11/2019 - 09:45

Prioridade é definida como a condição de algo que necessita ocorrer de maneira imediata, preferencial ou emergencial. Se você procurado no dicionário encontraremos que a prioridade está relacionada a algo importante que ocorre em primeiro lugar em relação aos demais, seja em questão de tempo ou de ordem. E que este termo pode ser substituído por sinônimos como: precedência, antecedência, anterioridade, preexistência, preferência, privilégio, primazia, prevalência e primado.

Ha muitos anos nosso país vive suas dificuldades – em todos os níveis e paga muito caro por sua imagem junto ao mundo, por conta das mazelas compartilhadas por seus cidadãos. E não pensem que vai melhorar com a elevação positiva dos índices econômicos. Não existe milagre feito da noite para o dia como o da transformação de pães em peixes narrado no Testamento. O processo de recuperação é lento e custoso.

É importante a ministra da agricultura insistir com os asiáticos para que comprem nossas aves, peixes e suínos, porque gera divisas, movimenta a economia, gera mais empregos – diminui a fila, na verdade. Ao mesmo tempo é impactante o risco de um racionamento interno de suínos, aves e peixes, por conta do compromisso com o mercado internacional – o famoso cobertor curto que cobre a cabeça, descobrindo os pés. Isso, o tempo vai mostrar, por isso, é preciso prestar muita atenção nas negociações oferecidas e na ganância predatória dos asiáticos.

E isso é função do Congresso – fiscalizador de todas as ações. Ou seja, trabalho, demandas não faltam, porque tem muita coisa séria pra se preocupar.

Por conta disso não dá pra entender – e muito menos aceitar que plenário sirva de salão de festas para algo que é menos importante que as mazelas do país. A Câmara parou em plena terça-feira para homenagear o Clube de Regatas do Flamengo – respeitado sim, pela sua história. Gigante sim por suas conquistas. Enoooome por conta de sua massa torcedora e apaixonante pela vibração de que entende que uma vez Flamengo, sempre Flamengo.

O problema é que o país está acima disso. E o plenário que já foi constituinte, numa casa que prima pela pluralidade, não pode se dar ao luxo de ser Salão de festas. E a Tribuna, que é sagrada em defesa de questões nacionais, não é bom ser usada para manifestar paixões – por mais importantes que sejam, mas que neste momento duro do país, são menores. Quando o grau de importância é confundido entre prioridade e paixão, é sinal de que tem alguma coisa errada. Priorizar o necessário é levar a coisa a sério. De tribuna para Salão de Festas e Coreto, em qlqr país racional, é impossível admitir.

 

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