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Três encrencas

Por: Luiz Carlos Prates

14/04/2018 - 15:04 - Atualizada em: 14/05/2018 - 14:17

Vivemos encrencados, costumeiramente encrencados…Estás falando de quem, cara pálida? Estou falando de nós, ora bolas. – Ah, mas eu não sou assim, eu não vivo encrencada, pelo contrário, vivo em paz! – Parabéns, sinceramente, parabéns, a maioria que eu conheço vive  mastigando chicletes de urtiga…

Dia destes, estive numa empresa do sul do Estado e fiz palestra para os funcionários, ergui bem a voz quando falei do trabalho em relação às questões que nos costumam tirar do sério, o trabalho é uma delas ou a segunda… A primeira, os casados sabem bem, é o casamento, suas encrencas “diárias”, bah! É bom ser inteligente diante das nossas encrencas diárias, quase sempre essas encrencas não passam de teimosias nossas, encrencas mesmo são poucas, mas… Perdemos a paciência, o sono, brigamos com quem não costuma merecer e criamos um inferno gerado por nossa estupidez. Aliás, vou falar bem baixinho, somos muitos estúpidos, muitíssimo, com nós mesmos e com os outros.

Nossas três “fábricas” de encrencas na vida são a saúde, a família e o trabalho. À saúde não costumamos dar atenção quando tudo nos vai bem, só nos lembramos dela quando já estamos quase no chão… Já as brigas, as desavenças entre marido e mulher, filhos no meio, são
geradas pela escolha malfeita do parceiro, pelo nosso caráter que não casa com o caráter dele ou dela e, mais que tudo, pela falta de educação e sensibilidade. Muito difícil fechar bem essa conta quando os fatores que a compõem não “casam” bem entre si… E, por fim, o trabalho. Nesse trabalho vamos passar as melhores horas do dia dos melhores anos de nossa vida, bem pensado, é a vida toda… Se não casarmos com esse trabalho por amor, se não tivermos educação, sensibilidade, competência e um caráter bem desenhado, o trabalho nos será um inferno, ganhemos o que ganharmos. Não é por outra razão que há tão pouca gente feliz no trabalho.

Resumindo: a saúde, quase sempre depende de nós, de cuidá-la, de preservá-la, de respeitá-la… Coisa nossa. A relação no casamento tem que ser consequência de um bom namoro, com tempo para que os interessados e conheçam, com bons princípios e tolerâncias, com caráter,  enfim. Quer dizer, quase tudo de importante na vida depende de nós. Mas pela estupidez que nos forma “geneticamente” andamos em círculos ou não raro para trás. Culpa nossa.

Nós

A inveja seca os ossos, dizia Salomão, o rei. Um exemplo, testemunhei-o. Algumas colegas, jornalistas, olhavam as fotos da Internet de uma  “jovem” atriz de novelas que está a passar as férias em Paris. Uma das mulheres do grupo chamou a atenção das outras para as rugas que atriz “teria” no canto dos olhos… Quer dizer, ela não notou a Torre Eiffel lá atrás, notou as rugas da outra. Mulheres!

 

Falta dizer

Leitora, Deus a livre de ouvir seu marido lhe pedir para comprar um par de pantufas para ele, Deus a livre. Pantufas e poltronas são a “morte” em vida dos homens… Mexam-se, acomodados!

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.