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Catarinenses devem gastar em média R$ 120 com presentes de Dia dos Namorados

Foto Hartzell House

Por: Pedro Leal

06/06/2018 - 05:06

Segundo uma pesquisa da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL-SC), para 85,46% dos entrevistados, as vendas do dia dos namorados deste ano devem ser semelhantes ou melhores do que o registrado em 2018. Como a base de comparação é baixa, agora a expectativa apresenta leve alta.

Enquanto no ano passado o comércio varejista catarinense teve 1,56% de aumento nas vendas, agora o setor acredita que pode chegar a 4%, de acordo com 50,3%.

Outros estudos são mais otimistas. Segundo estudo de projeção realizado pela Seed Digital, empresa especializada em coleta e análise de dados em lojas físicas do Brasil, a expectativa é de que o fluxo de visitantes seja 11,4% maior do que a média semanal de 2019.

A rede Havan projeta expectativa de crescimento de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. A varejista focou na variedade de sugestões para presentes na data como forma de incrementar as vendas deste ano.

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Gabriel Seifert, mantém um otimismo cauteloso. “Acreditamos que a expectativa é bem parecida com a de Santa Catarina, com otimismo em relação à obtenção dos mesmos resultados do ano passado ou mesmo de crescimento”, nota.

Variedade de opções

Na avaliação de 36,97%, o tíquete médio será de até R$ 120 com grande diversidade nos tipos de presentes: embora itens de vestuário lidere com 25,45%, outras opções foram citados, como joias (12,73%), calçados (12,12%), acessórios (6,06%), perfumes (5,45%), flores (4,85%), cosméticos e chocolates (ambos com 4,24% cada).

O empresário Ivan Tauffer, presidente da FCDL/SC, analisa o resultado do levantamento e aponta o perfil que se consolida, a partir da observação das últimas datas especiais. “Embora cauteloso, o catarinense certamente fará com que a principal data do varejo no primeiro semestre seja marcada por crescimento nas vendas”, avalia.

Segundo o perfil que a entidade tem visto nas compras,  o consumidor tem sido cauteloso e conservador, com pequenas compras de um presente, está preocupado em não estender o tempo para pagamento desses valores.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).