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Amor? Um só

Por: Luiz Carlos Prates

28/02/2018 - 12:02

Leitora, vou começar a conversa com você; nós, os homens, somos uns bichos especiais, depois, só depois, vou ouvi-los… É o seguinte, ouça esta: – “Jovens de grandes centros (cidades) que abominam o modelo de casamento dos pais – em que a infidelidade muitas vezes é tolerada em nome da família – estão cada vez mais atraídos pelas promessas do poliamor, dos relacionamentos estáveis a três, do suingue e das relações livres em geral”. Dito de outro modo, poliamor é amar a diversas pessoas ao mesmo tempo, fazer sexo com elas e tudo sem deixar de amar a esposa, a namorada, o marido, o namorado, quem for, um vale-tudo do “coração”.

Quem fez essa declaração foi uma conhecidíssima psicanalista de São Paulo, reportagem de página inteira de um jornal. Ela ouve muita gente “boa” no consultório. Hein, que tal, será que amar, casar e ser fiel à parceria é mesmo insuportável? Será que o modelo de casamento dos nossos pais ou avós de fato era apenas esboço de vida feliz ou prazerosa?

Será que as pessoas “de bem”, essas que querem a revolução do poliamor, não sabem que o amor, amor, eu disse, é possessivo? Quando amamos não queremos dividir esse amor com ninguém, que conversa é essa de poliamor? Mas eu entendo, a maioria que anda por aí casou, se juntou, mas… Amor mesmo, amor que é bom, neca peteca.

Agora, que uma coisa fique bem clara: o homem, por educação e biologia sai por aí, deixa em casa uma mulher que ele ama, mas… Se pintar uma chance no pedaço, ela avança o sinal… Pinta e borda e volta para casa amando a mulher que lhe ficou a esperar… Mas ai dela que faça o mesmo, ai dela. Então, se é assim, o melhor é continuarmos com o amor monogâmico, um e um e tudo o mais é infidelidade, desrespeito e nunca amor…

E a psicanalista termina dizendo que – “O amor romântico e sua exigência de exclusividade não é mais compatível com os anseios de liberdade e autonomia dos jovens”. Ah, pegar esses jovens com uma boa cinta, ordinários orgíacos. Aliás, há muitas décadas, quando os hippies estavam na moda, eles criaram “repúblicas” do sexo livre, todo mundo era de todo mundo e viva Cristo… Durou pouco tempo, uns e outros se apaixonaram e não queriam mais dividir seus “tesouros”. Ora bolas, quem não sabe que quem ama é exclusivista? Idiotas do poliamor.

Caretismo

Sim, eu sei, a palavra careta está fora de moda, paciência, gosto dela para alertar os abobados. Exemplo? É caretice o sujeito ir para o trabalho vestindo a camisa do seu time de futebol depois de uma vitória qualquer ou de ter vencido o clássico. Quem venceu não foi o parvo que veste a camisa, foi o time, ademais, é pobreza de espírito, pode causar brigas e é sempre, “careta”, tolo… – Ah, mas eu não gostei de ouvir isso? Fácil, basta vestir-se como gente…

Falta dizer

Diz uma pesquisa nacional que os jovens de Santa Catarina ficam de 4 a 8 horas por dia online. Que estúpidos. Não estão trabalhando ou estudando, estão jogando vida fora. Imagine esse tempo com livros e leituras… Que “fortões” ficariam. Trouxas.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.