A Campanha da Fraternidade deste ano impacta diretamente na vida dos brasileiros. O tema “Fraternidade e Políticas Públicas” vai estimular os fiéis a participarem ativamente na elaboração, implementação e fiscalização de ações que promovam um bem comum para todos.
Na Paróquia São Sebastião, a campanha será trabalhada em diferentes frentes. Entre elas, estão a criação de um grupo formado a partir das pastorais e movimentos cristãos, e conversas com alunos e pais das turmas de catequeses e crisma.
Os membros da comunidade também serão incentivados a participarem das reuniões na Câmara de Vereadores.
O pároco da São Sebastião, Hélio Feuser, explica que o grupo de estudos vai fazer com que o tema não seja abordado apenas durante a Quaresma, com o objetivo de incentivar as pessoas a perceberem o que são políticas públicas.
“Não é partidário, não está relacionado a partidos. A igreja pensa que precisamos defender os nossos direitos, nós somos seres políticos, e por isso lançamos este desafio. Não tem como ficarmos alheios ao tema”, aponta Feuser.
O pároco ainda observa que, atualmente, as pessoas defendem partidos e interesses, invés de benefícios coletivos, principalmente para as famílias mais vulneráveis.
Segundo o coordenador da campanha na Paróquia, João Renato, é necessário entender a política como um espaço de poder e opiniões, onde diversas necessidades se enfrentam ou se unem.
Ele enfatiza que o tema não está voltado apenas para as ações do Estado, mas nas artes, nas relações de trabalho, religião, empresas, famílias, clubes e associações.
Pároco defende direitos iguais
Dentro do tema de políticas públicas, o pároco enfatiza que a igreja defende os direitos iguais, em especial entre os homens e as mulheres, vítimas constantes de violência.
“Temos que mudar essa mentalidade machista. Jesus se preocupava com isso. Qual o sentido de dizer que a mulher nasceu da costela do homem? É igualdade, os dois têm que caminhar lado a lado, perante Deus e nos direitos”, afirma.
Feuser chama atenção também para a violência contra os idosos e crianças. “Somos a favor da vida, não importa o estágio, e contra tudo que ameaça ela”, diz.
De acordo com o pároco, a falta de amor ao próximo nos dias de hoje é preocupante. “Não adianta falar, se não faz nada. O amor tem que se concretizar nas coisas do dia a dia. Precisamos ter um coração solidário, mas o mundo está muito egocêntrico”, completa.
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