Tudo indica que um dos principais nomes do PT de Santa Catarina, o deputado federal Décio Lima, deve estar nas urnas na próxima eleição. O que o partido ainda não decidiu é se o presidente estadual da legenda concorrerá ao governo do Estado ou ao Senado Federal. Isso vai depender de como o partido deve disputar a eleição à presidência da República e se Luiz Inácio Lula da Silva vai conseguir ser candidato. Décio de Lima abre a série de matérias que, em ordem alfabética, traz os cinco nomes que despontam para disputar o governo do Estado.
Em Santa Catarina, Lima é o mais cotado para ser pré-candidato pelo PT. O advogado de 57 anos já foi vereador, prefeito de Blumenau por dois mandatos e deputado federal por três vezes. “Eu acredito que reúno condições para dar a minha contribuição na eleição majoritária. Minha condição e trajetória oferece um elemento extremamente positivo e importante diante da complexidade da conjuntura atual, mas se o partido decidir, também posso cumprir com as tarefas do Senado Federal”, disse Lima.
O político afirma que ainda é muito cedo para desenhar um quadro geral das eleições 2018, tanto no partido, quanto em um cenário nacional. “Tudo vai depender de como a política nacional vai seguir até agosto (mês limite para as candidaturas serem feitas junto à Justiça Eleitoral). O PT-SC, está construindo ideias e fazendo a interlocução com vários setores da sociedade e com partidos”, comenta o parlamentar.
Para Lima, “o foco principal neste momento é estabelecer um projeto que possa ser inclusivo de todos os setores de Santa Catarina, que estabeleça um conteúdo que apaixone e dê as linhas para um projeto de desenvolvimento sustentável”. Ele cita ainda outros nomes de integrantes da sigla que também podem se candidatar a uma das duas vagas. “Nesse aspecto figura-se o nosso nome, como o do ex-deputado federal e ex-prefeito de Joinville Carlito Merss e do ex-prefeito de Chapecó José Fritsch, do ex-deputado federal Claudio Vignatti, que foi nosso candidato ao governo, e do deputado federal Pedro Uczai”, apresenta.
A educação e inclusão são os principais desafios, de acordo com o deputado. “A educação tem que ser prioridade. Temos capacidade de criar processos inovadores neste sentido. Não podemos nos permitir a continuar com um modelo e conceito que não atendem mais os processos em curso no mundo todo, principalmente, com o avanço da tecnologia. Nós queremos uma escola em que pais sintam o resultado na vida das pessoas e das crianças, que ofereça padrões de inclusão tecnológica e que possa minimamente apontar os desafios que estão colocados no processo de inclusão”, completa. Lima acrescenta ainda que é preciso um novo olhar sobre a segurança e a saúde, e o fortalecimento da agricultura familiar.