De olho em 2020, o MDB mira o principal oponente político na Câmara e pode nos próximos dias anunciar a participação do PSD no governo de Antídio Lunelli.
As conversas iniciaram no fim do ano passado e avançam para um desfecho positivo. “Ela flui para esse caminho”, admite o presidente do PSD, o ex-vereador Jair Pedri, que foi adversário de Lunelli nas urnas em 2016.
Segundo Pedri, a simpatia do prefeito pelo empresário Alcides Pavanello, filiado ao PSD, foi o que gerou a aproximação. Se o acordo for selado, Pavanello deve ser um dos quadros da sigla a compor a administração.
“Essa aproximação é natural, com objetivo de auxiliar. Não vamos impor nada, o que queremos é um projeto em conjunto. Podemos sugerir nomes se assim o prefeito entender importante”, diz o presidente do PSD.
Na Câmara, os dois vereadores da sigla são hoje os principais críticos à administração de Lunelli, mas segundo Jair Pedri, isso não deve ser empecilho.
“Os vereadores são favoráveis às conversas. Se houver a aproximação, vão votar conforme a consciência deles, o que for bom para Jaraguá do Sul vão apoiar e o que entenderem que não é bom serão contrários”, diz.
Jair Pedri nega que a negociação tem 2020 como objetivo. Porém, com os partidos já se movimentando para o pleito, que sofrerá mudanças como o fim das coligações para proporcionais, é inevitável que a aliança tenha consequências futuras.
“Nosso objetivo é melhorar ainda mais a representatividade do PSD na Câmara. Já temos uma nominata boa, inclusive com meu nome”. Pavanello seria hoje uma opção do partido à majoritária.
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