Moisés – Foi um primeiro contato para definir a equipe de transição, onde vai ser instalada, como vai funcionar. Estamos construindo isso tudo aos poucos. O local de trabalho será no próprio Centro Administrativo e já estamos com algumas visitas programadas em pastas setoriais para conhecermos todo o conteúdo. Foi delineado, na verdade, o começo desse processo.
Moisés – Esse assunto, para nós, é compromisso: a extinção das ADRs. Como também de parte dos cargos comissionados. Enxugamento da máquina pública estadual. É o carro-chefe do processo de reforma administrativa que estamos propondo para o atual governador e que ele tem sido extremamente receptivo. É um pleito nosso, enquanto governador eleito, mas ele tem apoiado. Inclusive se propondo a abrir todas as informações do Estado para que possamos elaborar a proposta de reforma.
Moisés – Avalio como pouco provável que isso aconteça. O que entendo é que os secretários atuais têm muitas contribuições a dar. E esse conhecimento é um capital também do servidor público que trabalha em cada secretaria. É natural a troca de pessoas de um governo para outro. Excepcionalmente pode acontecer. Mas a tendência é, primeiro, desenhar esse novo modelo de Estado que virá com a reforma administrativa para depois pensar em cargos. Temos nos pautado pela inversão do processo. É enxugar a máquina, conforme prometemos, redesenhar as pastas e só então elencar as pessoas.
Moisés – Acredito que podemos, sim, conversar com os deputados, com as bancadas. Essas propostas de enxugamento da máquina são, hoje, uma unanimidade entre todos os partidos. Há uma aceitação e um clamor de parte da sociedade. É uma proposta tranquila neste sentido e acredito que não devemos ter maiores dificuldades.
Moisés – Não temos um prazo estipulado. Neste primeiro momento vamos focar de fato na reforma. Mas acredito que isso deva acontecer nos próximos 30 dias. Os nomes só serão definidos a partir daí, de forma técnica e despolitizada.
Moisés – Não. Mas viajando pelo Estado ficou claro que o que é mais urgente, e é uma demanda de todas as regiões e do setor produtivo, a recuperação e a manutenção imediata de várias rodovias estaduais. Muitas delas precisam de melhorias em segurança, de sinalização e na própria manutenção. A soma dessas ações é uma obra importantíssima, grande pleito da sociedade catarinense e do empresariado em geral. Existem pontos que colocam em risco a vida das pessoas, além de prejudicar o escoamento dos produtos catarinenses.
Moisés – Sim. Temos muito a investir em inteligência. Na verdade, a modernização do Estado, com investimentos em tecnologia e inovação, vai se refletir em todas as áreas: educação, saúde, segurança pública. Haverá uma modernização dos nossos processos, melhorias em equipamentos, mais atenção à área de investigação e perícias. Quanto ao sistema prisional, teremos, sim, que construir novas unidades.
Moisés – Primeiro preciso agradecer os votos de mais de 2,6 milhões de pessoas, uma marca jamais alcançada antes. Nossa responsabilidade aumenta muito com essa votação tão expressiva. Não vou governar apenas para uma região, mas para todo o Estado de Santa Catarina.
