A menos de uma semana para a decisão das eleições no segundo turno restam nos várias dúvidas sobre o futuro prometido pelos presidenciáveis. Assim como ainda é incerto também a posição que cada um dos candidatos irá tomar, caso eleito, em relação aos projetos de legalização de jogos de azar que já estão em votação no Senado.
A verdade é que a legalização dos jogos de azar já é pauta discutida a anos devido a todas as vantagens que esse mercado trará para o Brasil. Vários especialistas afirmam que a arrecadação com impostos, a geração de empregos e o impulso no turismo ajudariam bastante o país a sair da atual crise econômica que se encontra, como reportado por Marcelo Romero, o co-fundador de uma das maiores plataformas de jogos online atualmente.
Voltando ao assunto das eleições o candidato que apresenta maior probabilidade de subir a rampa no dia 1 de janeiro, em Brasília, é Jair Bolsonaro. Então fomos atrás de descobrir o que pensa o presidenciável a respeito da legalização dos jogos de azar.
É natural que todos achem que o candidato que defende o PSL, seja contra a legalização uma vez que possui um apoio massiço de setores religiosos e pensamentos conservadores.
Em um evento recente na Associação Comercial do Rio de Janeiro, a ACRJ, Bolsonaro afirmou que há a possibilidade de jogar a bola para cada estado decidir se libera ou não, mas que, em princípio a sua posição é contra a legalização dessas atividades no Brasil.
Ou seja, mesmo sendo pessoalmente contrário a regulamentação dos jogos de azar, o candidato é favorável à Federalização do tema – transferindo a iniciativa legislativa para cada Estado decidir se deseja ou não regulamentar o jogo.
Somado a essa posição de Jair Bolsonaro têm-se ainda a oposição total de Magno Malta, um senador não reeleito que é um dos maiores apoiadores da campanha do candidato do PSL. Magno foi inclusive cotado para ser o vice do candidato antes do General Mourão.
Além de tudo isso a renovação do Congresso, tanto de deputados como também de senadores com uma candidatura pautada no liberal, irá colaborar para que o assunto venha novamente a ser discutido de forma democrática e republicana levando em conta o viés econômico, uma vez que o faturamento com a legalização será alto para o país.
Vale lembrar que, caso os jogos de azar sejam legalizados no governo de Bolsonaro é necessário um cuidado especial para que os termos sejam os melhores possíveis para todos e não para determinadas camadas do mercado ou certos players como havia rumores quando a discussão ainda tramitava no Senado.