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Caso envolvendo desentendimento entre professora e alunas em Guaramirim é encaminhado para Judiciário

Delegado Wanderson apurou que já havia um atrito entre a professora e as turmas há alguns meses | Foto: Fábio Junkes/OCP News

Por: Claudio Costa

27/09/2018 - 22:09 - Atualizada em: 27/09/2018 - 22:15

A Polícia Civil de Guaramirim já encaminhou para o Judiciário termo circunstanciado sobre a conduta de uma professora da Escola de Ensino Fundamental São José, localizada no bairro Rio Branco. Durante uma discussão envolvendo a professora e quatro alunas dos 6º e 7º anos da unidade, na manhã de quarta-feira (29), todos foram parar na delegacia. Depois de prestar depoimento e registro do termo circunstanciado, todos foram liberados.

De acordo com o delegado Wanderson Alves Joana, que fez o flagrante, a professora foi autuada pelo artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que é “submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento”. A pena é de detenção de seis meses a dois anos.

A ocorrência foi registrada inicialmente pela Polícia Militar. O relatório explica que a professora havia voltado de licença para tratamento de saúde na terça (25). Ela já responde a um processo administrativo, sob acusação de ter cometido injúria contra uma aluna.

Na quarta, ocorreu discussão entre esta professora e uma aluna que é testemunha no processo administrativo, além de outras três estudantes. A guarnição ouviu as partes e as conduziu para a Delegacia de Polícia Civil.

Wanderson apurou que já havia um atrito entre a professora e as turmas há alguns meses. A situação já era de conhecimento da direção e da Gerência Regional de Educação. Segundo as alunas, as supostas ofensas da professora, com palavrões, estariam atrapalhando as quatro durante as aulas.

O pai de uma das meninas comentou que elas chegaram a chorar por causa do que foi dito pela professora durante a aula. “A minha filha já chegou em casa chorando e reclamando dessa professora. Agora, dentro da sala de aula, a professora xingou a coleguinha dela. Ela pediu para a menina se acalmar e a professora começar a xingar ela”, destaca.

A idade e identidade das menores envolvidas no caso não foram divulgados em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Até o fim desta reportagem, a Rede OCP News não havia conseguido contato com a Gerência Regional de Educação.

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Claudio Costa

Jornalista pós-graduado em investigação criminal e psicologia forense, perícia criminal, marketing digital, em inteligência artificial e pós-graduando em gestão de equipes.