A nomeação de dirigentes de bancos públicos federais terá que passar por aprovação do Banco Central (BC). Segundo o Ministério da Fazenda, a nomeação será feita com base em critérios técnicos. Ainda não há definição de quando a medida será oficializada pelo governo.A medida foi discutida na manhã de domingo (25) entre o presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Atualmente, há indicações políticas para dirigentes da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste e do Banco da Amazônia. Atualmente, o país conta com estimados 25 mil cargos por indicação na gestão pública e nas estatais – muitos destes, escolhidos não por serem destaques em sua área de atuação, mas por alianças e interesses políticos.
Em alguns setores da rede pública, os escolhidos por indicação simples chegam a 45% dos gestores – caso este da educação, segundo uma pesquisa da Folha de São Paulo. Embora não seja impossível – ou sequer improvável – que muitos destes tenham sido escolhidos por sua competência e “notório saber”, é fato conhecido que muitos gestores, diretores e dirigentes de órgãos estatais são escolhidos mais por conta de suas relações do que por conta de sua competência. Isso sem levar em conta os infames “aspones”, funcionários que já se tornaram tão abundantes a ponto de darem origem a um termo próprio – os assessores de porcaria nenhuma.
Ainda não aprovada, a medida deve causar polêmica – tanto por conta dos critérios técnicos, ainda não estabelecidos, quanto por mudar as regras sobre como estes cargos são escolhidos. Há uma tendência clamando pela redução dos cargos por indicação – este talvez seja um primeiro passo para mudar o quadro e privilegiar as nomeações por carreira e experiência – e a redução nos gestores sem experiência para a função é essencial para o desenvolvimento do país.
Curso de gestão de projetos
De 2 de abril a 27 de junho a Associação de Micro e Pequenas Empresas do Vale do Itapocu e o Instituto Evaldo Lodi de Santa Catarina realizam curso direcionado a profissionais de todas as áreas, com foco na gestão de projetos.O curso terá aulas no SENAI, com o objetivo de desenvolver competências relativas à melhoria da gestão de projetos em micro e pequenas empresas com ênfase na redução de riscos de insucesso e melhores resultados junto ao mercado.
PANORAMA NACIONAL
Combustiveis sobem, denovo
Entrou em vigor hoje mais um aumento para o preço praticado nas refinarias para o diesel A e para a gasolina A.Para o diesel, o reajuste foi 1,213%, passando de R$1,8475 na sexta-feira para R$1,8702. Nos reajustes anteriores, o diesel tinha diminuído 0,487%, depois de aumento de 2,068% na quinta-feira.A gasolina subiu 0,761% em uma sequência de cinco aumentos. Na quinta-feira foi anunciada majoração de 0,92%, no valor de R$1,6404. No anúncio de sexta-feira a tarifa passou para R$1,6431, com aumento de 0,164%.
Eletrobras planeja demissão de 3.000 funcionários
A Eletrobras lançou nesta segunda-feira o Plano de Demissão Consensual (PDC) , que tem como meta o desligamento de três mil funcionários em todas as empresas da holding e economia anual de R$ 890 milhões.Uma das iniciativas previstas no plano diretor de negócios da estatal para o período 2018 a 2022, o Plano de Demissão Consensual será implantado simultaneamente na holding e nas empresas Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Eletronuclear, Eletronorte, Amazonas GT, Eletrosul e Furnas.
Divida pública federal sobre para R$ 3,582 trilhões.
A Dívida Pública Federal (DPF) – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – teve aumento de 1,53% e passou de R$ 3,528 trilhões em janeiro para R$ 3,582 trilhões em fevereiro, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda.Essa aumento da dívida, de acordo com o Tesouro, ocorreu por conta da emissão líquida de títulos, no valor de R$ 28,51 bilhões, e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 25,55 bilhões.
Banco Central muda regras de cartões de Débito
O Banco Central lançou nesta segunda-feira três circulares e abriu três consultas públicas envolvendo o mercado de meios de pagamentos, com o objetivo de aumentar o uso de instrumentos eletrônicos no país, incluindo o cartão de débito. O BC também quer ampliar a competitividade no setor, aumentando o incentivo para a inovação e garantindo acesso às infraestruturas disponíveis para novos entrantes. uma das medidas foi o estabelecimento de teto para a tarifa de intercâmbio nas operações com cartão de débito. Começando em 1º de outubro, a tarifa máxima será limitada a 0,80% da transação.