Perguntas aparentemente idiotas, mas que as pessoas deviam fazer a si mesmas. E das perguntas chegar a elas mesmas. Exemplo? Vamos lá. O que é um oceano? Uma multidão de gotas. Certo? Indiscutível. Ninguém vai discutir que sem a multiplicidade das gotas existiria o oceano. O que é uma nação? Rui Barbosa dizia que era a multiplicação das famílias. Multiplicai a família e tereis a pátria, dizia Rui. Quem contesta?
Todos os dias ouço alguém falando ou escrevendo contra as drogas, e falando da necessidade de mais policiamento para o combate a esse tráfico infame. Baita estupidez dizer isso. Como estupidez? Explico.
Por que existe o tráfico de drogas? Ora, porque existe o consumo. Então, se o tráfico existe porque existe o largo e “generalizado” consumo, o devido combate ao tráfico não deve ser feito pela polícia, mas por cada um de nós e, acima de tudo, pelas famílias. Uma criança educada desde o berço, aos seis anos estará moralmente formada, ainda que os apoucados da mente não creiam nisso.
Se o pai e a mãe não consumirem drogas e educarem os filhos para uma vida decente e longe dos “socorros artificiais” em momento de dificuldades existenciais, os filhos crescerão longe desses “socorros”. Sim, porque o consumo é feito pelos desnorteados da vida, os que vão em busca da droga para “anestesiar” seus desesperos e vidas vazias.
Impossível vencer o tráfico de drogas enquanto “generalizadamente” a sociedade consumir drogas. Um pai, uma mãe, que consuma álcool e busque socorro nos ansiolíticos é pessoa viciada, dependente. Como um tal tipo de pessoa pode educar um filho? Como? Se não houver consumidores, não haverá tráfico de drogas.
As famílias se abstendo, por pai e mães saudáveis, e as escolas batendo o bumbo do não às drogas, estaríamos livres ou quase isso dessa abominação que é o consumo e o tráfico de drogas. Mas não… Pai e mãe não educam e se drogam, se drogam com álcool – tudo socialmente – e consomem drogas “lícitas”, os ansiolíticos e antidepressivos, como se existisse remédio para esses “males” e como se esses “males” fossem doenças. Não são. São vidas vazias buscando preenchimentos na droga. Não há filho que resista. E com isso, vigora o tráfico de drogas. E os abobados querem que a polícia dê um jeito no que só as pessoas individualmente e as famílias no coletivo podem resolver. Apoucados da mente.
Linguagem
A imprensa tem que fazer esforços para educar e não para empurrar mais para baixo quem já anda de arrastro. A Globo inventou, por exemplo, a pronúncia “récord” para uma palavra portuguesa que tem como pronúncia correta “recorde”, ênfase no ó… E na previsão do tempo, generalizadamente, pessoas dizendo “friaca” para frio, e chuvica para chuva fina. Ou é analfabetismo ou é popularesco danoso à educação das crianças.
Filhas
Reportagem de jornal dizia que “92% das filhas são as cuidadoras de mães com Alzheimer”. E quem não sabe que são as filhas a “Previdência” dos pais velhos ou doentes? Os “machinhos”, quando muito, e olhe lá, ajudam com dinheiro, bem raro… São elas, as filhas, as não desejadas na maioria dos partos, as que seguram as pontas dos pais na velhice. Mas os tapados/as dão um dedo por filhos homens…
Falta dizer
Você sabia que é comum, já vira tradição, no Japão casais promoverem uma baita festa quando do… divórcio? Exatamente. De fato, nada como lidar com gente civilizada. Afinal, quem não fica feliz com a liberdade dos sufocos que não produzem felicidade? Por aqui, não raro, a “celebração” é a tiros…