Quando o Carnaval chega é só alegria. A movimentação de turistas nesta época do ano em busca de diversão e dos espetáculos proporcionados pelos desfiles das escolas de samba ativa o turismo e, por consequência, a economia de Florianópolis.
Mas quando ele vai embora, os problemas ficam à deriva. Foi o que aconteceu com as alegorias das escolas que estão há cinco meses abandonadas atrás da Passarela Nego Quirido. Um dos carros chegou a pegar fogo há algum tempo.
O local tem sido ocupado por moradores de rua e usuários de droga. Os carros artísticos que contaram histórias e levaram luz à passarela, agora parece mais um amontado de entulho.
Acontece que as escolas não têm dinheiro para guardar os materiais em galpões. Os R$ 300 mil repassados pela Prefeitura bancaram apenas o desfile. Como os carros não podiam ficar no meio da passarela em função de outros eventos, foram deixados de escanteio.
Segundo a Liesf, as escolas só não descartaram as alegorias porque é mais barato reformá-las do que comprar material novo. Os galpões onde elas eram guardadas quando havia verba suficiente custam, segundo a Liga, em torno de R$ 9 mil por mês.
“A arrecadação privada foi pouca, as escolas estão sendo despejadas dos galpões. Não é que agente não quer (resolver), mas (as escolas) não têm mais condições de pagar, a Prefeitura tem que nos ajudar a encontrar uma solução”, disse o presidente da Liesf, Fábio Botelho.
A solução reivindicada pela Liga foi anunciada nesta semana e virá com a contratação de um serralheiro. Segundo a
Secretaria Municipal de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, o profissional vai serrar os carros para que eles caibam embaixo das arquibancadas.
A alternativa para o embaraço das alegorias será no improviso, já que nas condições em que se encontram oferecem risco de incêndio e possível poluição do mar.
Quer receber as notícias no WhatsApp?
- Região de Jaraguá do Sul – Clique aqui
- Região de Joinville – Clique aqui
- Região de Florianópolis – Clique aqui