A reconstituição dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, pela Polícia Civil, durou cerca de cinco horas. A reprodução simulada do crime, que começou no final da noite de quinta (10) só terminou depois das 4h da madrugada de desta sexta-feira (11).
Durante a ação, a Delegacia de Homicídios tentou simular a ação criminosa, ocorrida na noite de 14 de março, inclusive com o disparo real de rajadas de submetralhadora.
A reconstituição envolveu também militares do Exército, que auxiliaram a polícia na preparação do terreno. As ruas do entorno do Estácio, onde ocorreu o crime, fecharam por volta das 20h de quinta e foram abertas às 5h30 de sexta. Toda a área foi cercada com lonas pretas para proteger as quatro testemunhas do crime.
Delegado não confirma informações vazadas pela mídia
O delegado Giniton Lages, responsável pela investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco, não confirmou as informações vazadas pela mídia, sobre as denúncias de um delator, envolvendo milicianos, policiais e até um vereador no homicídio.
“Dados sobre a investigação seguem em sigilo. Alguns dados e outros que não pertencem à investigação, que acabaram divulgados por uma ou outra mídia, a Divisão de Homicídios continuará cumprindo o seu protocolo, de não confirmar nenhuma informação apresentada por qualquer mídia. A investigação não pode abrir mão do absoluto sigilo”, disse Giniton.
Com informações da Agência Brasil.