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Defesa pede que Silvinei Vasques seja preso em SC em vez de ir para a Papuda

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por: OCPNews Brasilia

27/12/2025 - 14:12 - Atualizada em: 27/12/2025 - 14:52

Os advogados do ex-diretor-geral a Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques apresentaram neste sábado (27) um pedido para que ele cumpra a prisão preventiva em Santa Catarina, de preferência no município de São José ou em Florianópolis.

Segundo a defesa, o ex-diretor mantém “vínculos familiares, sociais e profissionais consolidados” no estado, circunstância que “contribui para a estabilidade da custódia e para a preservação de sua integridade física e psíquica, além de facilitar o exercício pleno da ampla defesa”.

Caso não seja possível, os advogados pedem que a prisão seja na chamada “Papudinha”, unidade do Complexo Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, destinado a presos com direito a condições diferenciadas.

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Vasques foi preso na sexta-feira (26) no Paraguai quando tentava embarcar para El Salvador. Ele teria rompido a tornozeleira eletrônica em Santa Catarina e fugido de carro até o país vizinho, onde acabou sendo interceptado no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi.

No mesmo dia, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou sua prisão preventiva.

O ex-diretor-geral a PRF foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão, acusado de ordenar operações no Nordeste com intuito de impedir a votação de eleitores no então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.

No requerimento apresentado neste sábado a Moraes, seus advogados dizem ainda que o fato de Vasques ter servido a Polícia Militar de Santa Catarina no passado configura um “elemento concreto de avaliação de risco”, uma vez que ex-agentes de segurança pública e militares estão sujeitos a riscos objetivos acrescidos em estabelecimentos prisionais comuns, como já reconhecido por jurisprudência do próprio STF.

Eles acrescentam que durante o período de cerca de um ano em que Vasques esteve preso na Penitenciária da Papuda, “foram registradas intercorrências consistentes em assédio e ameaças no ambiente prisional, ainda que administradas pela autoridade penitenciária”.

* Com informações da Gazeta do Povo.

 

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