O Governo de Santa Catarina encerra 2025 com uma marca importante: realizou mais de R$ 5,5 bilhões em investimentos ao longo do ano em obras, compra de bens e equipamentos para áreas prioritárias como a Saúde, a Educação, a Infraestrutura e a Segurança Pública.
Os números devem ser atualizados até o final de dezembro e podem mudar, mas as primeiras parciais da Secretaria de Estado da Fazenda mostram que Santa Catarina deve superar em pelo menos R$ 1,1 bilhão a marca de 2024, quando realizou R$ 4,4 bilhões em investimentos. As projeções indicam que houve crescimento de 25% no volume de recursos investidos pelo Poder Executivo de um ano para o outro.
Considerando os investimentos desde o início desta gestão, o total já soma R$ 12,8 bilhões. Em valores atualizados para os dias de hoje e considerando mais de 200 anos de história do Estado, o governador Jorginho Mello investiu cerca de duas vezes mais do que os governadores que mais investiram nos três primeiros anos dos respectivos governos. Foram R$ 2,9 bilhões em 2023, outros R$ 4,4 bilhões em 2024 e pelo menos R$ 5,5 bilhões em 2025.
Os R$ 5,5 bilhões investidos pelo Estado em 2025 não incluem despesas como custeio e folha de pagamento. Só na Infraestrutura, por exemplo, aplicamos quase R$ 3 bilhões nas rodovias catarinenses por meio do Programa Estrada Boa, melhorando a logística e a competitividade. Outros R$ 2,5 bilhões reforçaram importantes políticas públicas do Estado em áreas como Educação, Saúde e Segurança
Os números finais e o detalhamento das receitas, despesas e dos investimentos serão apresentados no Balanço Geral do Estado que deve ser divulgado até abril de 2026. É importante destacar que os dados podem mudar de acordo com a análise dos empenhos que será realizada no fechamento das contas do ano.
Com responsabilidade fiscal e todas as contas em dia, o Governo do Estado está encerrando 2025 com marcas expressivas na atração de investimentos, geração de emprego e renda.
“Estamos entrando na reta final do ano com excelentes resultados para todo o nosso estado. Com muito trabalho e responsabilidade, sem aumentar impostos e incentivando quem trabalha e produz, estamos garantindo o desenvolvimento de Santa Catarina, que é um estado que pula o Brasil”, disse o governador Jorginho Mello.
“É zelando pelo dinheiro das pessoas e usando cada centavo com critério que entregamos investimentos importantes nas estradas, compramos e instalamos ar-condicionado nas escolas, colocamos camas elétricas novinhas nos hospitais e equipamos nossas polícias com motos BMW. Seguiremos ainda mais fortes, realizando mais investimentos e cuidando da nossa gente em 2026”, complementou o governador.
O equilíbrio entre receitas e despesas foi fundamental para a implementação de políticas públicas estabelecidas como prioritárias pelo governador Jorginho Mello no terceiro ano de gestão.
Sem aumentar impostos, atraindo novos investimentos e mantendo a estratégia de incentivos ao desenvolvimento econômico, a arrecadação tributária catarinense cresceu pouco mais de 2% entre janeiro e novembro (crescimento real, descontada a inflação).
O número, ainda que menor do que o projetado pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEF/SC) no final de 2024, é considerado positivo em um ano de altas taxas de juros e mudanças no comércio internacional, a exemplo do que ocorreu com as novas tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil em agosto.
Secretário de Estado da Fazenda, Cleverson Siewert observa que a economia catarinense mostrou sua força em 2025, mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador. “Na tentativa de conter a inflação, o COPOM manteve a Selic em patamar muito alto durante muito tempo, fixando o percentual em 15%, o mais alto desde 2006. A alta impactou diretamente no crédito e no desenvolvimento econômico de todo o Brasil. O setor produtivo de Santa Catarina sentiu as oscilações do mercado, mas superou as adversidades, contou com apoio e incentivos do Governo do Estado e cresceu mais do que o Brasil”, explica o secretário.
A análise do secretário é baseada em indicadores socioeconômicos e no próprio PIB de Santa Catarina, que segundo projeções deve crescer pelo menos 5,5% em 2025, o dobro do crescimento do PIB do Brasil, calculado em 2,3% para o ano.
A movimentação econômica teve impacto direto na produtividade da indústria e no consumo do comércio e dos serviços. Tanto que os três setores cresceram acima da média nacional entre janeiro e setembro (dados do IBGE).
Os dados parciais mostram que a indústria catarinense registrou alta de 3,1% em 2025, o que significa o triplo da média nacional de 1%. O comércio de Santa Catarina cresceu 5,9% entre janeiro e setembro, quatro vezes mais do que o desempenho observado no País (1,5%). Já nos serviços, a variação catarinense de 4,1% superou a média brasileira de 2,8% entre janeiro e setembro.
Este desempenho teve reflexo no mercado de trabalho. Santa Catarina manteve a menor taxa de desemprego e informalidade do País, com 2,3% no terceiro trimestre de 2025
(dados da PNAD). Outro indicador mostra o aquecimento no volume de contratações: houve a abertura de 95 mil novos postos de trabalho no Estado de janeiro a setembro deste ano.
O desempenho econômico de Santa Catarina também é atribuído a uma série de medidas fiscais e tributárias implementadas pelo governador Jorginho Mello para apoiar o setor produtivo, atrair novos negócios e investimentos para o Estado.
Somente neste ano, a Assembleia Legislativa aprovou dois pacotes tributários enviados pelo Governo do Estado, totalizando cinco desde o início da atual gestão. O mais recente deles, aprovado agora em dezembro pelo Poder Legislativo, garante ainda mais competitividade para setores estratégicos da economia catarinense e oferece novas oportunidades para que contribuintes inadimplentes regularizem sua situação junto ao Fisco. Mesmo garantindo ainda mais eficiência na arrecadação, as medidas não vão levar ao aumento de impostos estaduais.
Um dos projetos aprovados pela Alesc garante a realização da 2ª edição do Recupera Mais, Programa de Recuperação Fiscal voltado ao pagamento de dívidas de IPVA, ITCMD e ICMS. “Com as novas propostas de Refis, Santa Catarina não apenas estabelece condições de reaver receitas difíceis de serem resgatadas, mas também fortalece sua posição na partilha do futuro Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), com efeitos positivos que se estenderão pelas próximas cinco décadas”, explica o secretário Cleverson Siewert.
O novo pacote tributário ainda deve ser sancionado e regulamentado pelo governador Jorginho Mello. A expectativa é de que as medidas – entre as quais a nova edição do Refis – entrem em vigor ainda no primeiro trimestre de 2026.
Mantendo a política do governador Jorginho Mello de incentivar os novos negócios e atrair investimentos para Santa Catarina, o Governo do Estado alcançou outra marca significativa em 2025: contemplou 193 projetos nos programas Prodec, Pró-Emprego e com o Tratamento Tributário Diferenciado (TTD) 489.
Em contrapartida ao apoio governamental, as empresas assumiram o compromisso de investir R$ 14,4 bilhões e criar 46,1 mil empregos diretos e indiretos em Santa Catarina até 2028.
Considerando os três anos de gestão, o número é ainda mais expressivo, com 435 novos projetos, R$ 30,1 bilhões em investimentos e cerca de 110,3 mil empregos diretos e indiretos criados no Estado no decorrer dos próximos 36 meses.
“Estes resultados demonstram que, quando concedidos com critério e responsabilidade, os incentivos fiscais desempenham papel fundamental na atração de novos investimentos e na expansão dos negócios. São verdadeiros propulsores de desenvolvimento de Santa Catarina”, observa o secretário Cleverson Siewert.
O Governo de Santa Catarina implementou uma série de medidas importantes com o objetivo de reduzir os preços de alimentos indispensáveis na mesa dos catarinenses. Em decreto publicado no dia 26 de agosto, o governador Jorginho Mello zerou o ICMS de seis itens da cesta básica: arroz, feijão e as farinhas de trigo, milho, mandioca e arroz. Os produtos tiveram a alíquota do imposto reduzido de 7% para 0% nas operações internas destinadas ao consumidor final. A medida entrou em vigor no dia 1º de setembro, com efeitos práticos observados no final de outubro.
A eficiência da gestão catarinense foi reconhecida em vários momentos ao longo de 2025. O Estado manteve a 2ª colocação no Ranking de Competitividade dos Estados, sendo líder em Segurança Pública, mantendo o título de mais seguro do País. Santa Catarina também lidera em Capital Humano, que avalia a qualificação e a disponibilidade do mercado de trabalho. O Estado ainda conquistou a vice-liderança nos pilares de Inovação e de Sustentabilidade Social. Foi, ainda, destaque em Potencial de Mercado, com o terceiro melhor indicador do País.
Em 2025, Santa Catarina ficou apenas 1,4 ponto atrás de São Paulo, que é o primeiro colocado no Ranking de Competitividade dos Estados. A diferença da nota de SP e SC era de 5,6 pontos em 2023, o que demonstra que os catarinenses estão cada vez mais próximos dos paulistas.
Dados divulgados neste mês de dezembro pelo Centro de Liderança Pública, o CLP, também colocaram Santa Catarina em 1º lugar no Índice de Liquidez dos Estados. O indicador, na prática, avalia se o Estado tem recursos disponíveis para honrar com suas obrigações de curto prazo.
Em setembro, durante avaliação prévia da Secretaria do Tesouro Nacional, Santa Catarina voltou a ser reconhecida com a chamada CAPAG A+. O selo garante nota máxima ao Estado nos indicadores que avaliam a Capacidade de Pagamento dos Estados e também no Ranking da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal.
Este foi o segundo ano consecutivo que o Estado foi destaque na avaliação da STN com a CAPAG A+, o que atesta que Santa Catarina tem todas as condições de honrar compromissos assumidos na contratação de novos empréstimos, o que confere ainda mais credibilidade à gestão catarinense diante dos investidores. Apenas sete Estados contam hoje com a nota máxima. Na lista, além de Santa Catarina, estão na lista Espírito Santo, Rondônia, Mato Grosso, Paraná, Ceará e Paraíba.
A agência internacional de classificação de risco S&P Global Ratings melhorou a perspectiva sobre o Governo de Santa Catarina quanto ao risco de crédito. Foi a segunda vez que a avaliação do Estado subiu de patamar na gestão do governador Jorginho Mello.
O rating catarinense, que representa a classificação de risco, subiu de “brAA+” para “brAAA” na escala nacional (melhor nota desde 2015) e de “BB-” para “BB” na escala global (melhor nota desde 2017), considerada o teto por estar atrelada ao rating do Brasil. Na prática, a nova classificação catarinense contribui ainda mais com a imagem do Estado em relação à capacidade de honrar suas dívidas e atrair novos investimentos.
Reconhecida nacionalmente como modelo de gestão fiscal, a ferramenta utilizada no gerenciamento das contas públicas catarinenses foi adotada pelo Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (CGIBS), que é responsável pela implementação do novo sistema implementado pela Reforma Tributária.
O Governo do Estado cedeu o código-fonte do SIGEF – Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal de Santa Catarina ao Comitê Gestor do IBS (CGIBS) em outubro de 2025. A ferramenta catarinense foi considerada a mais adequada pelo comitê e será usada no gerenciamento do novo imposto.
Desenvolvido pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEF/SC), o SIGEF é usado em todos os Poderes e órgãos do Governo do Estado. É com o sistema, por exemplo, que o Tesouro acompanha a movimentação das receitas e despesas.