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A força do Norte

Por: Claudio Prisco Paraíso

02/12/2025 - 06:12

Todo mundo sabe que Joinville é a maior cidade de Santa Catarina. Não apenas sob o aspecto econômico, mas também populacional e eleitoral. Em apenas dois estados da federação a capital não é a maior cidade: Florianópolis, em Santa Catarina; e Vitória, no Espírito Santo.

Fazemos essa abordagem porque, naturalmente, a entrada de um personagem político na sucessão de 2026 no território catarinense poderia provocar uma alteração no cenário — não propriamente uma reviravolta. Adriano Silva, jovem empresário bem sucedido, filiou-se ao Novo e surgiu como uma grande novidade, ganhando a eleição em 2020. Faz uma gestão exitosa porque é competente. Isso o fez obter uma reeleição com quase 80% dos votos. Uma marca difícil de se alcançar em Joinville. Foi uma façanha inédita. O governador Jorginho Mello, ao perceber sua capacidade enquanto gestor, tratou de se aproximar de Adriano Silva e tem contemplado a cidade com uma série de obras, investimentos, benfeitorias e volumosos recursos. O prefeito reconhece a ação do governador nesse contexto.

Meta

Adriano Silva sempre deixou clara a intenção de completar o mandato e deu várias declarações de simpatia em relação ao projeto de reeleição de Jorginho Mello. Não é de hoje, também, que vem sendo pressionado por lideranças do Novo para renunciar, se desincompatibilizar até 4 de abril e disputar o governo do estado. Nas últimas semanas, há especulações de que ele estaria avaliando concretamente essa possibilidade.

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Fumaça

Na avaliação da coluna, isso tudo não passa de um balão de ensaio para aqueles que procuram cada vez mais encurralar Adriano Silva a assumir essa condição. Ele ainda é muito novo no contexto das atividades políticas e eleitorais.

Apoio

O prefeito gostaria de completar os oito anos no comando da cidade elegendo a sucessora, sua vice-prefeita Rejane Gambin, que será respaldada por ele em 2026 à Câmara Federal. Elegendo-se ou não, ela seria um nome natural em 2028.

Projeção

É importante observar que o prefeito tem alguma perspectiva eleitoral estadual lá para 2030. Até porque o tempo não conspira contra ele. Afinal de contas, poderia ou não renunciar? Claro que pode.

Palanque

A coluna, contudo, só vê uma motivação nacional para isso: se Romeu Zema concorrer à Presidência da República pelo Novo. Nesse caso, Adriano Silva ficaria na obrigação de oferecer palanque ao mineiro. Tal possibilidade, contudo, é remota.

Opção

Tudo leva a crer que o governador mineiro acabará compondo como vice. Seja de Tarcísio de Freitas, seja de Ratinho Júnior, ou mesmo de outra candidatura pela direita. Ele é o nome perfeito para a posição de vice.

Discurso

Mas, claro, Zema se apresenta como pré-candidato à Presidência. Na eventualidade de concorrer e Adriano sair para a disputa, como esse cenário poderia mexer no contexto sucessório estadual? Considerando-se que ele nunca admitiu candidatura e já aparece em pesquisas com quase dois pontos percentuais, é evidente que uma candidatura do joinvilense poderia abrir perspectiva de segundo turno.

Dupla

Considerando-se que o PSD também tem o nome de João Rodrigues ou de Raimundo Colombo na disputa, como hipótese de candidatura ao governo, teríamos o projeto do Novo com mais um nome no tabuleiro. Inclusive para ser uma alternativa nesse espectro político de direita, levando em consideração que a pré-candidatura de João Rodrigues não conseguiu se viabilizar.

Composição?

É uma realidade que poderia levar o Novo a um entendimento com o PSD, com João Rodrigues ou Raimundo Colombo concorrendo ao Senado.

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