E por que líderes e empresários precisam acordar para isso antes que seja tarde.
Existe uma dor silenciosa que poucos líderes admitem publicamente: a pressão do trabalho é tão grande, que sem perceber começam a tratar a família como tratam as metas com cobrança, impaciência e pouca presença emocional, sempre cansado.
E é nesse ambiente de estresse que as palavras viram armas.
“Você é insensível.” “Você não faz nada direito.” “Se tudo tivesse dado certo, você já teria resolvido.”
A verdade? essas frases dizem muito mais sobre quem está acusando do que sobre quem está ouvindo.
E, mesmo assim, machucam fundo.
Quando a ofensa vem de alguém íntimo, ela entra mais fundo
Porque não é apenas uma palavra. É uma memória. É um gatilho. É uma ferida antiga sendo repetida na sua direção.
Muitas vezes, a pessoa que te acusa está apenas entregando a própria dor, algo que ela escutou quando era criança, algo que nunca conseguiu ressignificar, reciclar e dar um novo sentido. E agora, sem perceber, repete.
A infância é um chão que a gente pisa pela vida toda, o tempo não cura, é necessário curativo e remédio para uma ferida.
Como anular a acusação, sem agressividade, sem passividade e sem perder a autoridade emocional
A maioria tenta responder com explicações, justificativas ou com o famoso “não fale assim comigo”.
Mas isso não anula a acusação. Só aumenta a discussão, o confronto, a guerra de quem esta certo.
Somos feridos onde não somos compreendidos, em nossa inabilidades frequentemente.
A técnica que funciona é simples, e poderosa:
1. Devolva com uma pergunta madura e direta
Quando alguém te chamar de algo que você sabe que não é — “preguiçoso”, “burro”, “insensível”, “vagabundo”, “inútil”, responda:
“Qual foi o comportamento meu que fez você perceber isso em mim?”
Por quê?
Porque essa pergunta:
- faz o acusador refletir sobre o que realmente está sentindo
- interrompe a agressão emocional imediatamente
- revela que a acusação é uma dor dele, não sua
A pessoa geralmente trava. Por quê? Porque não tem um comportamento real, tem apenas um sentimento, uma lembrança, uma dor, um espelho de um passado.
No dia seguinte ela vai mudar completamente? Não. Talvez repita a acusação.
E então você repete a pergunta.
2. A segunda pergunta é mais profunda, e muda tudo
Exemplo:
“Mãe ou Pai, esses dias você me chamou de burro. Mas eu não quero ser burro. Eu só não consigo enxergar em mim o que faz você acreditar nisso. Você pode me ajudar a identificar?”
Aqui acontece algo surpreendente:
- ou a pessoa para de te acusar de maneira permanente
- ou ela se torna um aliado no seu desenvolvimento
Porque agora você está convidando para cuidar, não para ferir.
3. Se ela apontar um comportamento, você responde com maturidade
Exemplo:
“Você é insensível.” “Ok. Mãe, sempre que eu agir dessa forma, você pode me avisar? Sozinho eu não consigo.”
Isso desmonta qualquer orgulho, soberba e hostilidade. Por quê?
Porque você deixou de ser alvo e passou a ser alguém em desenvolvimento.
Agora a parte que ninguém gosta de ouvir… mas precisa:
Muitos líderes e empresários estão ferindo seus filhos e cônjuges sem perceber, porque chegam esgotados de um dia de alta performance e descarregam onde se sentem mais seguros: em casa.
Cansados, tensos, cobrando resultado… mas ausentes na convivência.
Delegando a educação para:
- babá
- escola
- telas
- amigos
- ou para a esposa, de forma unilateral.
E chamam isso de “prover”.
Mas a verdade é dura:
Prover sem presença é criar filhos emocionalmente órfãos.
E por que isso importa para líderes?
Porque tudo o que você está vivendo, no casamento, na paternidade, na liderança é fruto direto da sua escolha de prioridade.
Você foi feito para liderar pessoas, empresas, projetos… mas não pode falhar na liderança mais importante: a da sua própria casa, familia é algo muito importante.
Ouço isso de líderes o tempo todo: “Tenho tanto resultado profissional, mas em casa tudo escapa.”
E exatamente por isso essa reflexão é urgente.
A sua casa não é a sua empresa:
E talvez este texto tenha mexido com você. Talvez tenha apertado algo aí dentro, gerado desconforto, lembranças ou até resistência.
Mas respire.
Isso não é culpa. Isso é convite.
Convite para colocar a família como prioridade — não como sobra, não como improviso, mas como parte oficial da sua agenda.
Compromisso com presença real. Com construção de memórias de amor. Com a decisão consciente de ser, para sua família, um símbolo de saudade na sua ausência, e não uma fonte de tensão na sua presença.
Você não precisa acertar tudo hoje. Mas precisa começar.
Estou por aqui para caminhar com você.
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Dr. Hugo Oliveira Médico, mentor de empresários e lideres, palestrante e especialista em inteligência emocional, ajudo pessoas a desenvolverem uma vida com propósito, identidade e equilíbrio entre corpo, mente e espírito. Minha missão é clara: transformar vidas através do autoconhecimento, da cura emocional e da liderança com valores.
Com uma trajetória marcada pela superação, inclusive de um câncer aos 14 anos, e uma carreira médica pautada pela excelência, combino minha formação em medicina com uma atuação intensa no desenvolvimento humano na Imersão Vida de Valor (VdV). Meu foco é despertar nas pessoas uma mentalidade imparável, inteligência emocional madura e clareza de propósito para viverem uma vida de valor.
Sou fundador do Instituto do Câncer Oliveira (@institutooliveirasc), em Joinville-SC, uma iniciativa que oferece apoio a famílias que enfrentam o diagnóstico de câncer, refletindo também meu compromisso com os princípios e valores cristãos que sustentam tudo o que faço.
Minha atuação se baseia em uma verdade essencial: uma vida que vale a pena ser vivida começa por dentro, sendo quem você é, sendo diferente, se sentindo bem e sendo inesquecível por onde passar.
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