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Os reflexos em SC

Por: Claudio Prisco Paraíso

25/11/2025 - 06:11

 

Com a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, no último sábado pela manhã, a pergunta óbvia que todos fazem é: qual a repercussão político-eleitoral em Santa Catarina com vistas a 2026? Antes de mais nada, não é de hoje que já se sabe que o ex-presidente estará fora de combate, fora da urna eletrônica, fora da campanha e fora como militante no processo eleitoral. Esta semana deve marcar o começo da execução da sua pena de mais de 27 anos. A preventiva de sábado é mais um ingrediente nesse absurdo judicial que foi a sua condenação por um golpe que não existiu. Mas sobre isso já discorremos diversas vezes.

 

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Medida

As eleições de 2026 sofrerão maior influência da onda bolsonarista? Maior do que em 2018 e em 2022, ou vai ficar na base de um dos dois pleitos? Será um pouco mais forte, um pouco menos? Isso é imprevisível.

 

Tsunami

Em 2022 havia dúvidas. Muita gente acreditava que a influência seria menor do que a registrada em 2018. Mas foi maior. Em 2026 pode ser menor? Pode ser igual? Pode ser maior? A dúvida está no ar mais uma vez.

 

Incógnita

A grande verdade é que essa influência é imprevisível. Vai depender do estado de espírito do eleitor, do panorama político nacional e de algumas peculiaridades e características estaduais e regionais.

 

Prole

Entre os catarinenses, um dos aspectos é se, efetivamente, um segundo filho também vai participar das eleições. Já é dada como certa a presença de Jair Renan, vereador pelo PL de Balneário Camboriú, concorrendo à Câmara Federal. E Carluxo, vem para o Senado? A pergunta é das mais pertinentes porque nenhum filho de Bolsonaro foi testado em eleição estadual em Santa Catarina.

 

Adotivo

Tivemos a vitória de Jorge Seif em 2022. Ele, contudo, não é filho de sangue, mas considerado como tal. E aí, como vai ser? Com a presença de dois filhos do ex-presidente, a influência seria maior?

 

Ditadura

Existe sim uma chance concreta de o bolsonarismo registrar uma terceira onda no estado. Agora com mais o ingrediente da vitimização, que haverá de ser explorada pela sua prisão considerada injusta e pela condenação vista como absurda.

 

Nada disso

Se Jair Bolsonaro ainda estiver em um presídio, ou até mesmo na Polícia Federal durante a campanha, a reação popular em Santa Catarina pode ser ainda maior, respaldando nomes a ele vinculados. Aqueles que imaginam que Jair Bolsonaro vai sumir do mapa em termos de influência político-eleitoral por aqui é bom irem colocando as barbas de molho.

 

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