Quase sete anos depois do incêndio no Ninho do Urubu, o Centro de Treinamento do Flamengo, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, a Justiça absolveu os sete acusados, que respondiam pelos crimes de incêndio culposo e lesão grave. Dez adolescentes, com idades entre 14 e 16 anos, morreram e três ficaram feridos.
A decisão da 36ª Vara Criminal da Capital ainda cabe recurso. O juiz Tiago Fernandes Barros considerou a ação improcedente. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro havia pedido, em maio deste ano, a condenação de todos os acusados após ouvir mais de 40 testemunhas.
O incêndio aconteceu em fevereiro de 2019, nos conteiners usados como alojamento para as categorias de base do clube. Vinte e seis atletas dormiam quando o fogo começou em um aparelho de ar condicionado.
Entre os réus, estão dois diretores do Flamengo, engenheiros responsáveis pelas partes técnicas dos conteiners, e um sócio da empresa de refrigeração que realizava manutenção nos aparelhos de ar condicionado.
Antes, já havia sido extinto o processo contra o então presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello. Outros três acusados também já tinham sido absolvidos. As famílias dos 10 adolescentes mortos receberam indenização do Flamengo.
Fonte: Agência Brasil