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Amores e separações – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

20/10/2025 - 06:10

Já foi dito que se tivéssemos como ver o futuro, os suicídios explodiriam. O que muitos diriam seria: – Pô, mas é isso o que me espera, esse é o meu futuro? Raros se conformariam com o futuro se ele pudesse ser adivinhado, conhecido. Então, qual a saída que nos sobra? Ter sonhos, propósitos, lutar por eles e gozar dos seus resultados. Uma vida mais alinhada à poesia que à realidade. Ocorre que muitos de nós, a robusta maioria, corre atrás do vento. Todas estas voltas me foram trazidas à cabeça depois de ler sobre a explosão dos divórcios para mulheres acima dos 60 anos. Mulheres 60+, como se diz hoje. Leio, ouço e fico pensando. Não vejo sucesso na vida de nenhuma pessoa que ande pulando de galho em galho, no caso dos casamentos. Um casamento atrás do outro nunca vai dar certo. Casamentos para dar certo exigem afinidades e enfrentamentos conjugais, isto é, o problema de um é problema do outro também. Juntos, marido e mulher vão construindo uma história, uma história que só deve (devia) ser interrompida pelo luto de um deles. No caso do divórcio não há luto, morte, há separação. Tudo bem, faz parte da vida, o problema é começar uma nova história tendo para o resto da vida a lembrança da história anterior, ou até de várias histórias, vários casamentos. Por melhor que seja ele ou ela num novo casamento haverá momentos de comparações, de lembranças, de arrependimentos mesmo. Impossível evitar lembranças num novo casamento. É por isso que o “primeiro” casamento tem que ser o casamento da vida. Sim, mas será isso possível? Não há nada de seguro na condição humana, porém, com olhos de perceber e ouvidos de escutar, sim, é bem possível um casamento “seguro”. Insisto, perfeito ninguém o é. Tudo vai depender do tipo de “defeito” que ela ou ele tem. Há defeitos bem tragáveis, outros são vomitáveis… Os vomitáveis nunca aceitar, acabar ali o namoro, na hora da descoberta. Ninguém muda o caráter, ninguém. Divórcio é uma coisa, luto é outra. Quem foi feliz num casamento razoavelmente longo terá especiais dificuldades para voltar a casar e ser feliz. Bem diferente de quem nem piscou na hora do divórcio. E mesmo os magoados num divórcio, agradeçam a Deus, melhor só que mal acompanhada.

FILOSOFIA

Nossos jovens saem das escolas “analfabetos”, analfabetos diante das verdades filosóficas e psicológicas da vida. Aulas de Filosofia deviam ser naturais desde o primeiro ano do ensino básico. Verdades inerentes à vida, interpretações alicerçadas sobre o significado dos nossos valores cotidianos, tudo, é óbvio, sem qualquer viés estupidamente político ou religioso. Aonde isso, quem daria as aulas, que escola se atreveria? Vivemos no lodo.

ELE

Aos 10 anos comecei a ler jornais. Não estou inventando, verdade pura. Meu pai tinha negócios, vendia jornais entre os demais produtos e eu ia folhando daqui, dali, sempre procurando por fotos do Internacional… Pronto. Cai no “vício”. Compro quatro jornais por dia e… Junto a eles seus primos-irmãos: os rádios. Tenho rádios em todas as salas de casa, no banheiro nem se fala… Muito feliz com esse meus “parentes”: jornal e rádio. Recomendo-os aos jovens: “viciem-se”…

FALTA DIZER

Provérbio árabe: – “O ladrão que não é castigado por roubar um ovo roubará um camelo”. É o que acontece no Brasil, vagabundos que um dia foram “condenados” andam soltos por aí, fazendo e refazendo o que já fizeram. Sem falar nos “bacanas”, os que ficam em “prisões” fictícias… Enganando a torcida…

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.