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Cidade catarinense registra boom na demanda por imóveis de até R$ 500 mil

Foto Reprodução/Redes Sociais

Por: Pedro Leal

03/10/2025 - 15:10 - Atualizada em: 03/10/2025 - 15:14

O município de Itajaí, no litoral norte catarinense, tem feito jus aos seus vários adjetivos e se tornou um caso de sucesso de grandes proporções: é o maior PIB do Estado, um dos 4 líderes em valorização imobiliária brasileira, polo portuário, logístico e náutico, tem vocação turística, localização privilegiada e fica perto de renomados destinos, como a vizinha Balneário Camboriú.

Tanto reconhecimento transformou o mercado imobiliário local em uma espécie de “ativo inflacionário” para investidores das diversas partes do país e do exterior, um porto seguro para grandes patrimônios, com potencial de alta rentabilidade e liquidez. Já para outros, a cidade é um sonho para trabalho, lazer e moradia.

Porém, a rapidez do seu desenvolvimento econômico, especialmente nos últimos 15 anos, elevou o status imobiliário do município de forma surpreendente e isso se refletiu em uma “guinada” de valorização: o m² em 2010 girava em torno de R$ 3 mil e saltou para quase R$ 13 mil, atualmente.

Esse crescimento “fora da curva” proporcionou alta oferta de empregos, ensino superior de qualidade, desenvolvimento humano, segurança, infraestrutura e mobilidade, em constante evolução. Mesmo com preços cada vez mais altos, corretores de imóveis locais credenciados à construtora Lotisa, a maior da cidade, afirmam que as pessoas estão mais do que dispostas a pagar, elas buscam oportunidades para compra ou locação especialmente no nicho standard e de médio padrão.

Mas, apesar da demanda existente, levantamento da Lotisa em parceria com a Brain Inteligência Estratégica mostra que, em Itajaí, apenas 10% dos imóveis lançados nos últimos anos estão na faixa de até R$ 500 mil, justamente a de maior procura. O estudo também aponta que não houve oferta de empreendimentos enquadrados no Minha Casa, Minha Vida nos últimos quatro anos, agravando o desequilíbrio entre procura e disponibilidade.

“Percebemos que o segmento de imóveis de até R$ 500 mil é, atualmente, o mais carente e também promissor na cidade, especialmente em um cenário onde há tempo não há novos lançamentos voltados ao programa Minha Casa Minha Vida e a população segue em crescimento. Essa escassez gerou uma alta nos aluguéis, mesmo em bairros periféricos, e fila de espera. Nosso compromisso é oferecer moradia de qualidade, por isso, planejamos um empreendimento com boa localização e condições acessíveis às famílias, sem abrir mão do conforto e da infraestrutura”, afirma Fábio Inthurn, CEO da Lotisa.

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).