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Novidade nos casamentos – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

29/09/2025 - 07:09

Quem lê sabe, quem lê jornal sabe mais. Essa é uma boa pegada e não há como desmenti-la. Eu, até ontem, andava por aí desconhecendo uma novidade. Um dos quatro jornais que compro todos os dias é de Porto Alegre. Foi nesse jornal que fiquei sabendo de uma novidade, mas é aquela coisa, não há nada de novo abaixo do sol, o que é já foi e o que foi será… A tal novidade é uma velha trapaça masculina que agora tem outro nome, chama-se “mankeeping”, expressão que foi traduzida como “cuidar do homem”. Uma tradução, uma adaptação brasileira para uma vivência dos casais nos Estados Unidos. E o que é esse “mankeeping”? Simplesmente é um debate sobre a sobrecarga que recai sobre as mulheres quando os homens (os maridões ou amantes) centralizam sobre suas companheiras todas as suas encrencas emocionais ou demandas de outra qualquer sorte. Nada de novo apenas o nome da “desgraça” é que é novidade. Será que a leitora já leu alguma coisa sobra “womankeeping”? Isto é, homens sobrecarregados por terem que cuidar de suas companheiras? Aonde isso, quando? Claro que pode haver exceção, exceção é a saída de emergência em todas as regras e leis, porém… Exceções. Fico rubro de ter que dizer mais uma vez que casamento tem ser um meio a meio, isto é, os dois se completam na parceria existencial, ninguém comanda nada nem manda em alguém. Casamento tem que ser um equilíbrio de forças e uma realização dos dois e por igual. Nem mais nos modernos contos de fadas isso existe hoje. Vou deixar outra vez aberta a porta das exceções, mas, fique claro, exceções. Em que casamento dos que você conhece, leitora, leitor, há uma equilíbrio entre os dois pombinhos? Claro que num aspecto ou outro um deles se sobressai, mas não deve ser isso o determinante no casamento. Se um se sobressai em alguma coisa, o outro se sobressai em outra, e assim empatam o jogo. E o casamento se realiza pelo equilíbrio e pelas igualdades. Acho que estou delirando, vou tirar a minha pressão… De fato, vou procurar um filme para baixar a minha pressão, só pode ser delírio alguém pregar casamentos de meio a meio entre os casais “modernos”. Respeito e pena pelos enfastiados. A maioria.

EMPREGOS

Um velho conselho: – “Antes de partires em busca dos teus direitos, deves examinar até onde cumpriste com os teus deveres”. Sabemos de rebanhos de “desempregados” querendo um emprego para armar uma cilada, serem demitidos e pegarem uma grana. Qualificação e ética andam em crise no mercado. Tudo bem, mas que o pessoal “empregador” também não explore indevidamente os contratados. O bom tem que ser bom para os dois lados.

TEMPO

Na vida temos o tempo bom e o tempo ruim, mas… Tudo vai depender do ponto de vista. Conheço pessoas, só homens, que passam longo tempo vendo um jogo de futebol na tevê. Pouco prazer, muitas vezes vendo seu time perder, e ele perdendo junto. Onde está o prazer? Tempo jogado fora. Mas e que tal pegar esses 90 minutos de um jogo de futebol e trocá-los por 90 minutos de leitura? Será vitória na certa, uma vitória para o resto da vida…

FALTA DIZER

Ele é muito conhecido, faz novelas, filmes, conhecidíssimo. Completou 50 anos, e dia destes disse numa entrevista que “Fiquei chorão com a maturidade, choro até quando estou na minha caminhada diária”. Nada contra cara, lágrimas são emoções e jamais covardia. Só os estúpidos dizem que homem não chora.

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.