O encontro entre os presidentes Lula e Donald Trump, nos corredores da ONU, ainda que breve, trouxe novo ânimo ao setor industrial catarinense. Em nota publicada em seu site, a Fiesc destacou que a possibilidade de diálogo direto pode ser o primeiro passo para reverter o impacto do chamado “tarifaço”, que impôs 50% de sobretaxa a produtos brasileiros. SC é uma das regiões mais afetadas: 22,2% da produção de madeira e 12,1% da de móveis têm como destino os EUA. A queda nas vendas já força empresas a reduzir quadros e compromete economias locais. A situação deixou claro que, sem reação firme, setores estratégicos perderão competitividade de forma irreversível. A crítica principal recai sobre a lentidão do governo brasileiro. Desde o início, a indústria cobrava pragmatismo e negociação objetiva. Enquanto isso, multiplicaram-se os prejuízos e incertezas. A cena em Nova York pode abrir caminho para acordos mais sólidos. A questão é saber se haverá desdobramentos reais. A ver.
Metralhadora
Em vídeo postado nas redes sociais, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), abriu fogo contra Jorginho Mello (PL). Primeiro, criticou jornalistas que, segundo ele, estariam recebendo verbas públicas para atacá-lo. Depois, refutou insinuação de que seria apoiado pelo PT e lembrou de relações pretéritas entre o governador e o partido de Lula.
Escolas
O Programa Estadual das Escolas Cívico-Militares está sendo ampliado com mais duas novas unidades neste segundo semestre, na EEF Hugo Roepke e na EEB Inspetor Eurico Rauen, em Timbó e Videira, respectivamente. Nessas escolas, os militares atuam como Oficiais de Gestão e Monitores. O restante da estrutura segue a mesma organização das demais unidades de ensino.
Integra
Está na agenda do Comitê Integrado para a Cidadania e Paz nas Escolas (Integra), da Alesc, reuniões com associações dos municípios para a realização de um seminário sobre cidadania e paz nas escolas, previsto para 27 de outubro, em São José. Também está previsto o desenvolvimento de programa de saúde mental voltado aos profissionais da educação.
Seif
Foto: Agência Senado
Na reunião da CCJ do Senado, nesta quarta-feira, o senador Jorge Seif (PL-SC) retirou o voto em separado que havia apresentado para manter a PEC da Imunidade com alterações. Justificou que a PEC era uma demanda do Parlamento por queixas de “pressões” do STF, mas criticou o voto secreto e a extensão do foro privilegiado a presidentes de partidos com assentos no Congresso.