Bananicultores e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), trabalham em conjunto no controle de pragas, sendo esta, uma parceria estratégica que sustenta um dos pilares da economia rural do nosso estado. Esta cooperação representa um caso de sucesso de gestão pública e privada que assegura a qualidade da fruta.
O combate a pragas, como a temida sigatoka-negra ou o mal-do-Panamá, não é uma opção, mas uma necessidade de sobrevivência. A bananicultura catarinense, concentrada no Vale do Itajaí e no Litoral Norte, opera em um ambiente de intensa pressão fitossanitária. Sem um controle rigoroso e coordenado, lavouras inteiras poderiam ser dizimadas em pouco tempo, com prejuízos incalculáveis.
A atuação da Cidasc, com sua expertise técnica e poder de fiscalização, age como um escudo protetor para os produtores, especialmente os pequenos e médios, que sozinhos teriam dificuldade em implementar programas eficazes.
Economicamente, essa sinergia é o alicerce da competitividade. Ao garantir a sanidade dos bananais, a parceria assegura a produtividade e a qualidade do produto, que é consumido internamente e também exportado. A qualidade sanitária abre portas de mercado e confere ao produto catarinense um selo de confiança, agregando valor e fortalecendo a marca “Santa Catarina” no agronegócio nacional. Isso se traduz em renda estável no campo, geração de empregos e movimentação de toda uma cadeia produtiva.
Por fim, há ainda um benefício ambiental implícito. O controle coordenado de pragas, quando feito com orientação técnica, tende a ser mais preciso e menos dependente de aplicações indiscriminadas de defensivos, promovendo um manejo mais sustentável a longo prazo.