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O poder é nosso – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

18/09/2025 - 07:09 - Atualizada em: 18/09/2025 - 08:35

Todos nós temos um livro invisível diante dos olhos, o livro do futuro. Às vezes queremos folhar rápido esse livro, mas… O passado nos chama, temos que voltar. Antes de ir diante, preciso relembrar que temos na palma da nossa mão todos os poderes de que precisamos ou pensamos não ter. E ainda, antes de entrar no assunto de hoje, vale relembrar que uma pessoa mesmo que esteja desenganada pelos médicos há chances de recuperar a saúde e provocar o que para muitos será um “milagre”. Somos capazes de milagres em nossas vidas, tudo vai depender da força mental, do otimismo e da fé com que ajeitamos os óculos da vida. As pessoas que trabalham regularmente, pessoas com “carteira assinada”, sabem, conhecem bem de todas as dificuldades por que passamos ao longo das jornadas diárias. Mas eu sempre disse que o peso da carga desse trabalho sobre os nossos ombros ou dentro da cabeça depende de nós. Somos livres para tudo na vida. Já li incontáveis histórias de pessoas que passaram, ao longo da História, por prisões ou escravidão e nunca se sentiram presas ou escravas. Tudo depende do ponto de vista da pessoa diante dos incômodos na vida. Agora, e aqui está o ponto que me traz à conversa de hoje, chega aos ambientes de trabalho uma “nova” expressão inglesa: quiet cracking. Essa expressão, numa tradução elástica, pode significar um “se arrebentando em silêncio”. Nada de novo. Simplesmente a expressão relembra de pessoas que vivem silenciosamente grandes decepções no trabalho, mas… Não pedem demissão, ou por covardia ou por “precisar” do salário, ainda que pequeno. A vida é isso, uma corda atrás da outra em nosso pescoço. Há os que transformam essa corda no pescoço em “gravatas” ou lenços coloridos, vale dizer, coisas boas, que nos enfeitam e elevam. Pessoas que transformam o limão que o momento lhes está dando em saborosa limonada. Tudo depende da pessoa. Vale para os casamentos, ficar chorando, esperando que ela ou ele mude o jeito de ser é refinada estultícia, quase que digo refinada estupidez. Insatisfação no trabalho? A culpa é do gerente, do patrão… Do gerente ou do patrão que temos dentro de nós, esse é o vilão que vive apontando o dedo. Parando para pensar, temos saída para tudo.

DEMASIAS

Diz o ditado que tudo o que é demais aborrece. Verdade. Até muito dinheiro vira chateação, com amigos, familiares e mesmo com gente desconhecida… Sou fã do Usain Bolt, 39, jamaicano que ganhou múltiplas vezes o título olímpico e mundial dos 100 metros rasos. Ele voava. Hoje, “aposentado”, Usain diz que fica sem fôlego quando sobe uma escada. Faz sentido. O corpo humano tem limites e deve ser respeitado. Não no esporte, onde tudo é pouco. Mas e nós nas nossas tolices exageradas?

ATALHO

Livros “religiosos” foram escritos ou sobre verdades humanas incontestáveis ou por invenção de homens, homens, eu disse. Não há nenhum livro religioso assinado por uma mulher, mulher é danação, segundo a Bíblia. Vamos lá, uma frase antiga e religiosa: – “Quanto menos necessidades, mais livres somos”. Mas vá dizer isso à sociedade capitalista que nos aplaude ou vaia de acordo com o saldo bancária, vá…

FALTA DIZER

Revelamo-nos por todos os poros. Passou por mim há pouco um baita de um cara, achando-se macho, e vestindo uma camiseta onde se lia: – “Marcha da Maconha”. Na “minha” delegacia ele ia marchar de calcinha, ô, se ia… Maconheiro. Se a maconha não fizesse mal à saúde, por que proibi-la? Hein, tosco?

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.