O título acima pode parecer contraditório, mas não é! A pesquisa para o governo do estado e para as duas vagas catarinenses ao senado, realizada pela Real Time Big Data e contratada pelo Grupo Record, consolida Santa Catarina como reduto conservador de direita. A vantagem do governador Jorginho Mello (PL) – 46% das intenções de voto contra 21% do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD); e 15% de Décio Lima (PT) – não surpreende. Com uma administração praticamente sem sobressaltos (exceção ao Universidade Gratuita), Jorginho pode até de levar no primeiro turno. O que chama a atenção é Carlos Bolsonaro (PL) com 45% das preferência, contra 33% de Carol de Toni (PL) e 21% de Esperidião Amin (PP). Imposta pelo pai ex-presidente, a pré-candidatura de Carlos recebeu críticas até da Fiesc, mesmo assim se destaca entre as 1.200 pessoas ouvidas, por telefone, entre os dias 2 e 3 de setembro. Um cenário desanimador para quem imaginava ver apenas representantes de SC na disputa à Câmara Alta.
Inquilinato
Relatório substitutivo do deputado federal Gilson Marques (Novo-SC) traz mudanças significativas na Lei do Inquilinato. Notificação prévia ao inquilino; possibilidade de pagamento antecipado mediante acordo e autorização de sublocação com valores superiores ao da locação original estão entre as propostas do texto, que segue em tramitação na Câmara dos Deputados.
Visita
A 10ª edição do programa Estágio Visita começa nesta segunda-feira na Alesc com 53 universitários de diferentes regiões, numa imersão no parlamento. O evento organizado pela Escola do Legislativo oferece quatro dias de palestras, acompanhamento de comissões e sessões plenárias e visita guiada aos principais espaços da Casa.
Cachaça
O deputado Volnei Weber (MDB) protocolou na Alesc dois projetos de lei que destacam a cachaça de alambique catarinense. Num deles, cria a Semana da Cachaça Catarinense, entre os dias 7 e 13 de setembro. Já o segundo institui o Dia Estadual da Cachaça Catarinense, a ser celebrado no dia 8 de setembro. Um brinde ao parlamentar.
Tarifaço
André Odebrecht, 1º vice da Fiesc, André Odebrecht, considerou positiva a missão organizada pela CNI a Washington (EUA), onde aconteceram reuniões com representantes do Congresso, Câmaras de Comércio, órgãos governamentais, associações setoriais e clientes de empresas brasileiras. Odebrecht vê chances de negociações futuras, com ambiente político mais arejado.