Jaraguá do Sul encerrou o mês de agosto com um superávit comercial de US$ 37,7 milhões e uma corrente comercial de US$ 142,2 milhões, segundo dados da plataforma ComexVis, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDICS).
Os valores resultam de US$ 90 milhões em exportações e US$ 52,2 milhões em importações no mês – ambas as movimentações tiveram alta em comparação com agosto de 2024. As exportações subiram 19,4% enquanto as importações cresceram 7,5%.
Apesar do tarifaço de Donald Trump, os EUA foram o principal destino das exportações de JAraguá do Sul em agosto, com 31,3% do total (US$ 28,2 bilhões), uma alta de 43% em comparação com agosto passado. Em seguida aparece a Arábia Saudita, com US$ 11,4 milhões (12,7%), em situação excepcional: o país mal participava da balança jaraguaense em agosto passado, e registrou alta de 7.764%.
No acumulado do ano, os EUA respondem por 26,3% das exportações, com US$ 163,9 milhões (queda de 6,8%), seguido pela Alemanha (7,3%, com US$ 45,8 milhões e queda de 1,9%) e a Argentina (U$ 36,9 milhões, 5,9% do total e queda de 16,6%).
Nas importações, o cenário é dominado pela China tanto no mês – com 40,9% (US$ 21,4 milhões, e alta de 1,6%) – quanto no acumulado do ano, com 44,3% (US$ 184,9 milhões, uma alta de 10,5%).
Agosto viu a importação de US$ 4,3 milhões em produtos da Colômbia (8,2% do total) e US$ 2,9 milhões em produtos dos EUA (5,6%).
Motores e geradores elétricos seguem como o principal produto de Jaraguá do Sul, respondendo por 65,4% das exportações do mês (US$ 58,9 milhões, alta de 10,5%) e 67,5% das exportações acumuladas do ano (US$ 420,4 milhões, queda de 13,10%). Na sequência do mês aparecem os transformadores e resistores elétricos, com US$ 13,5 milhões (15,1%, alta de 97%) e as peças dos dois segmentos, com US$ 2,1 milhões (2,3% do total, queda de 30,9%).