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Doenças cardíacas em pets: sinais que merecem atenção

Foto: divulgação

Por: Coluna Pet

01/09/2025 - 09:09 - Atualizada em: 01/09/2025 - 13:16

Assim como acontece com os humanos, cães e gatos também podem desenvolver doenças cardíacas ao longo da vida. Muitas vezes silenciosas no início, essas enfermidades exigem diagnóstico precoce para garantir mais qualidade de vida e longevidade aos nossos companheiros.

Cães: predisposição e sinais de alerta

Nos cães, as doenças cardíacas são mais comuns em animais idosos e em determinadas raças. Cães de pequeno porte, como Poodle, Shih Tzu e Pinscher, têm maior predisposição para a endocardiose valvar, doença degenerativa das válvulas do coração. Já raças de grande porte, como Boxer e Doberman, podem desenvolver a cardiomiopatia dilatada, em que o coração perde força para bombear o sangue.

Os sinais que devem acender o alerta incluem: tosse persistente, cansaço fácil, língua arroxeada, dificuldade para respirar, desmaios e intolerância a exercícios. Muitos tutores confundem esses sintomas com “velhice”, mas na verdade podem indicar insuficiência cardíaca.

Gatos: um desafio silencioso

Nos felinos, a principal doença é a cardiomiopatia hipertrófica, em que o músculo cardíaco engrossa e perde a capacidade de contrair adequadamente. O problema é que os gatos costumam esconder sinais de dor e desconforto, tornando o diagnóstico mais difícil. Muitas vezes, a primeira manifestação é grave, como dificuldade respiratória súbita ou até formação de trombos, que podem paralisar as patas traseiras.

Diagnóstico e tratamento

A avaliação cardiológica inclui exames como ecocardiograma, eletrocardiograma, radiografias e exames de sangue. Identificar precocemente a doença permite instituir o tratamento correto, que pode envolver medicamentos para melhorar a função cardíaca, controlar a pressão arterial, reduzir acúmulo de líquidos e até mudanças na alimentação.

É importante lembrar que o tratamento não cura a doença, mas controla os sintomas e oferece mais tempo e bem-estar ao pet.

Prevenção e acompanhamento

Check-ups anuais são fundamentais, especialmente a partir dos 7 anos de idade. Para raças predispostas, o ideal é iniciar o acompanhamento cardiológico ainda mais cedo. Atenção também ao controle do peso, alimentação equilibrada, vacinação em dia e rotina de exercícios adequados à idade e condição física.

Cuidar é amar

Perceber os sinais, buscar atendimento veterinário e manter consultas de acompanhamento fazem toda a diferença. Com diagnóstico precoce e tratamento contínuo, muitos pets com doenças cardíacas conseguem viver anos com qualidade, cercados do carinho de suas famílias.

O coração dos nossos pets é o motor da vida. E cabe a nós garantir que ele bata forte e saudável por muito mais tempo.

 

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