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O barco dos homens – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

18/08/2025 - 07:08

Antes que alguém me possa mandar “longe” já vou adiantando que estou no mesmo barco, conheço esse barco, barco lotado. O assunto é… Bom, deixe-me antes dizer que um dos piores remorsos que podemos sentir na vida é de não ter cuidado melhor da saúde. Vale para todos, mas… Vale muito mais para os machos. Machos? Será que ter força muscular é macheza? Será que se impor “fisicamente” diante de uma mulher é ser Homem? Pobres diabos. O assunto, o barco em que também me incluo, tem esta manchete: – “Homens são mais propensos a adoecer e não buscam ajuda”. Quem diz isso são pesquisadores da Universidade do Sul da Dinamarca, pesquisa feita em 200 países, Brasil entre eles. Lida a manchete, nem pisquei os olhos. A mais amarga das verdades, os homens costumam deixar o tempo correr, pagam para ver… E se não tiverem sorte ou uma boa ajuda, ah, vão colher, como costumam colher. Os homens, comprovadamente, são mais fracos que as mulheres, mais fracos nas defesas do corpo, mais fracos diante de doenças de todo tipo. Aliás, não é por outra razão que os homens, na grande média, vivem menos que as mulheres. O homem, todo metido, todo espigado, só vai ao médico empurrado ou pela esposa, pela mãe, por uma filha ou por uma neta. Veja bem, nenhum “homenzinho” da família ajuda o pai diante dos necessários e regulares exames médicos. E quem duvidar disso, recomendo que tire os óculos da falsa ignorância para ver melhor, ver, por exemplo… Que os homens quando num consultório médico, numa clínica, sempre têm ao seu lado uma mulher, raramente um homem, um filho. Então, é isso, se a mulher não “empurrar” o maridinho, todo metido, para a consulta médica de que todos precisamos regularmente, vai dar galho, ah, vai… Quase me esqueço de dizer que a primeira e mais robusta razão para os homens não ir ao médico de tempos em tempos é o medo. Borram-se de medo, quase digo outra coisa… E ainda outro empecilho que vem da infância, do período de molde para as crianças, quando os meninos ouvem o tempo inteiro que homem não chora, que homem não tem medo… Baboseiras de pais estúpidos que ficam para o resto da vida. Vamos lá, compadres, marcar a consulta?

CASOS

Repetições canalhas, homens pulando a cerca e enganando suas companheiras. Esta semana um “humorista” da tevê, herdou do pai o (falso) humor, admitindo que traiu a mulher e pediu desculpas. E mais horror ainda, ele agradecia às inúmeras mulheres que o estavam perdoando pelo erro. Outro vagabundo, quase matou a mulher a socos num elevador e depois ficamos sabendo que 1574 mulheres haviam pedido à polícia para visitá-lo na cadeia. Quase inacreditável. Credo, que gentalha!

VIDA

Se pararmos para pensar diante da breve sinaleira da vida, vamos logo nos dar conta de que passamos o tempo todo pensando em viver, começar a viver. Mas nunca começamos. O viver tem que ser no aqui e agora, sem essa de ir deixando e deixando para o momento certo. Não há momentos certos na vida, esses momentos ou nós os fazemos ou babaus, ninguém os fará por nós. Já.

FALTA DIZER

Influenciadores e tolos de todo tipo, a maioria de hoje, entram na moda de chupar bico, chupetas, para combater a ansiedade. Por que não vão ler livros, “enfiar” livros na cabeça, crescer como gente saudável? – Ah, mas é tudo brincadeira, dizem os parvos. Brincando, o diabo empurrou a mãe de cima da ponte…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.