Às vezes me esqueço e vou falando sem me dar conta da frase de que muito faço uso, aquela que diz: – “Fala, se queres que te conheça”. Digo isso porque leio muito jornal, compro quatro por dia, aliás, vem daí, e de longa data, a fortaleza dos meus arquivos. Tudo bem recortado por assuntos e disponíveis a qualquer momento, um tesouro. Pois acabei de ler duas reportagens de jornais onde o assunto era a onda de sofrimentos emocionais por pessoas de todos os tipos, sexo e idades, uma onda nunca vivida antes. Parei e pensei: – Bolas, a vida é igual para todos, igual no sentido físico, porém… Somos bichos desiguais a partir dos pensamentos. Numa das reportagens que acabei de ler ouvia-se que – “Quando a gente se conhece, algumas coisas viram apenas detalhes”. Filosófica? Pode ser, mas fiquei pensando em mim mesmo. Eu me conheço? Acho que sim, afinal, sei do que gosto, do que não gosto, o que quero, o que não quero… Quem não é assim? Mas isso adianta alguma coisa para nos evitar as ansiedades, as depressões, as quedas emocionais na vida? Claro que não. Já na outra reportagem, certa altura, lia-se: – “Os jovens estão trabalhando sem esperanças, não mostram entusiasmo no que fazem e seus entusiasmos não passam de um fim de semana…”. Esses jovens têm rótulo: Geração Z. São os que estão entre os 18 e os 27 anos, por aí. Então, vamos lá. Numa sociedade estúpida, que massifica comportamentos, onde todos precisam de seguidores (parvos, vazios), onde as comparações pessoais não sossegam e onde inexiste a paixão por um trabalho, como esperar saúde mental, entusiasmos? Muitos dizem, como acabei de ler, que precisamos nos conhecer melhor. Bolas, todos nos conhecemos, a questão vem da ausência de um “anestésico”: um grande amor. Amor por um trabalho, por uma arte, por qualquer coisa que nos traga entusiasmo, sem que precisemos do carimbo dos outros. Claro, tudo dentro da lei, da decência, logo, o caminho está aberto, à nossa frente. O problema não vem dessa bobagem de dizer que precisamos nos conhecer melhor. O problema vem de uma natural falta de entusiasmo e coragem para abraçar um trabalho, seja ele qual for desde que tenha o nosso amor.
POVO
O Brasil vai de mal a pior, ouço muita gente dizer isso todos os dias. E de quem é a culpa? Ora, do povo. Não somos livres, não temos soberania nacional, o povo não é livre para votar? Paremos aqui, o povo, por maioria, é o autor do que acontece no Brasil. Ler mais jornal, informar-se, saber do caráter dos “penduricalhos” que andam por aí, quem nos proíbe? E o voto é secreto. Então, por que vamos mal? Constrangedor dizer que é pelo voto da maioria. De acordo com a semeadura, colhem.
SEPARAÇÕES
Pesquisas são, maioria absoluta das vezes, enganações, tapeações encomendadas, pagas… Só os ingênuos acreditam 100% nas pesquisas, especialmente no campo político. Fora disso, por que não pesquisam para saber qual a causa maior dos divórcios? Respondo pelas observações que faço, observações, eu disse… Em torno de 99,9% a causa dos divórcios é a falta de respeito, as traições, dos maridos. Sem grilos!
FALTA DIZER
Vem aí o Dia dos Pais, muitos presentes, falsidades de todo tipo. Sem ranço, é isso mesmo. Então, que os pais saibam que todos são potencialmente ricos para deixar aos filhos a melhor de todas as heranças , a única que importa: uma boa e eterna educação. Tudo o mais são penduricalhos…