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Parlamentares repercutem prisão domiciliar de Bolsonaro. “Vingança Política” diz PL

Foto: Antônio Augusto/STF

Por: Pedro Leal

04/08/2025 - 18:08 - Atualizada em: 04/08/2025 - 18:56

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) reagiram com críticas à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de decretar a prisão domiciliar do ex-presidente.

Através de seus perfis nas redes sociais, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), classificou a decisão como “vingança política.”

“O que mais falta acontecer? Tentaram matá-lo. Perseguiram sua família. Proibiram-no de falar. Agora o trancam dentro da própria casa, como um criminoso. (…) Isso não é justiça, é vingança política”, disse o deputado.

Moraes decreta prisão domiciliar e apreensão de celulares de Jair Bolsonaro

Ex-ministro do governo Bolsonaro e presidente do PP, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) também lamentou a prisão.

Senador Marcos do Val é levado para colocar tornozeleira eletrônica

“A prisão domiciliar do presidente Bolsonaro, antes mesmo do julgamento, é um fato jurídico com que ninguém pode concordar. Ainda acredito que a Justiça irá prevalecer no final”, disse.

Já o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), elogiou a ordem de Moraes nos seus perfis nas redes sociais, descrevendo a resposta do STF como “proporcional à gravidade dos atos.”

“Ele não tinha jeito. Ele ia ficar descumprindo, provocando o tempo inteiro. Então acho que a decisão é uma decisão correta”, afirmou.

O Senador Wellington Fagundes (PL-M) criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de aplicar tornozeleira eletrônica em Bolsonaro e no senador Marcos do Val (Podemos-ES). Ele afirmou que Bolsonaro sempre compareceu às convocações da Justiça.

“Como é que podem colocarem uma tornozeleira num ex-pesidente da República que, em todos os momentos em que foi convocado pela Justiça, esteve presente? Quando ia ter uma ação, ele vinha aqui. Para conversar com a imprensa, ou na audiência junto à Justiça” questionou.

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).