A Prefeitura de Guaramirim, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, inicia nos próximos dias um inquérito epidemiológico no Centro para investigar e controlar a esporotricose felina, doença fúngica com potencial de transmissão para seres humanos.
A ação foi definida após a identificação de casos suspeitos e confirmados da Zoonose, inclusive com registros de óbitos de animais, concentrados em uma área específica do bairro.
A esporotricose é considerada uma doença de relevância em saúde pública, exigindo resposta rápida e coordenada.
O inquérito abrangerá 746 imóveis, entre residências e estabelecimentos comerciais, distribuídos em 20 quadras, e será realizado por uma força-tarefa formada por Agentes de Endemias e Agentes Comunitários de Saúde, com visitas programadas para os sábados.
O objetivo é identificar precocemente novos casos, orientar os moradores, mapear focos de transmissão e adotar medidas de contenção e prevenção, como o isolamento e tratamento de animais doentes e a castração de felinos na área afetada.
Esta última ação será executada pela Secretaria de Meio Ambiente.
O município conta com um Protocolo Municipal de Esporotricose, que estabelece as etapas de atendimento de casos suspeitos e o tratamento de casos confirmados.
A secretária de Saúde, Cristiane Wille, reforça a importância da participação da comunidade.
“A colaboração dos moradores é fundamental para o sucesso do inquérito. Precisamos que todos abram suas casas para a visita dos agentes e sigam as orientações. Assim, conseguimos conter a doença e proteger a saúde de todos”, destaca.
Cristiane lembra que a esporotricose tem cura, tanto para animais quanto para pessoas, e alerta que o abandono de animais, além de ser crime, contribui para a disseminação da doença para outras áreas.