A localidade de Santo Estêvão mora dona Elisabeta Müller Gascho, a oma Gascho, como é conhecida, que na sexta-feira (25), completou 95 anos, junto com o aniversário de 149 anos de Jaraguá do Sul. A simpática senhora, mãe de 10 filhos, também é avó de 23 netos e tem 19 bisnetos. E por curiosidade ela mora no mesmo bairro há quase 95 anos.
Elisabeta Müller Gascho completa os 95 anos com muita disposição e histórias para contar. O humor dela não se altera em nenhum instante. Oma Gascho é tão disposta que ainda lembra de histórias de quando trabalhou como auxiliar de parteira ajudando muita gente a vir ao mundo. “Trabalhava na lavoura e com meu marido tivemos seis meninos e quatro meninas”. A matriarca da família Gascho foi uma das homenageadas nas celebrações da Imigração Húngara em Jaraguá do Sul. Sua casa fica em frente à Igreja que compõem o cenário da Praça que homenageia sua etnia, inaugurada em 2024.
O filho Francisco Gascho brinca que é muito bom comemorar o aniversário da mãe, já que sempre é feriado. Neste ano excepcionalmente, as velinhas de Elisabeta serão sopradas em família no domingo (27) já que uma das filhas dela, que reside na Bélgica, não conseguiria chegar a tempo para que a celebração ocorresse na sexta. “Não tem problema, o importante é estarmos mais um ano aqui com vocês”, afirma Oma Gascho.
Atendimento humanizado
A história da Oma Gascho se tornou pública quando foi registrada esta semana no portal da Prefeitura jaraguaense que destaca o trabalho da equipe de atendimento domiciliar da Unidade Básica de Saúde Garibaldi (UBS) Santo Estevão.
Dona Elizabeta recebe atendimento em casa feito por equipe do posto de saúde. Normalmente entre estes atendimentos domiciliares estão os casos de pessoas idosas, muitas delas impossibilitadas de ir pessoalmente até a unidade. Normalmente, este tipo de atendimento é prestado por uma equipe composta por profissionais de medicina, enfermagem, auxiliar de enfermagem, assistente social e o próprio agente comunitário.
Foto: Divulgação/PMJS
A coordenadora deste serviço na UBS, Magali Randunz, explica que são feitas em média mais de 100 visitas por mês. “O trabalho do agente comunitário é justamente esse: fazer a primeira abordagem e dependendo o que constata ele traz na, sequência, o restante da equipe para fazer este acompanhamento que pode ser semanal, quinzenal ou até mensal dependendo de cada caso”, explicou.
Segundo a equipe de visita domiciliar, Oma Gascho recebe a todos sorridente, muitas vezes sentada em frente à TV. Segundo a enfermeira Juliana Giacomelli são verificadas as condições de saúde dos idosos, além de serem passadas orientações e se precisar, são realizados exames rápidos de glicemia e curativos caso necessário.