Em setembro de 1945, há 80 anos, o mundo testemunhou o fim do conflito mais devastador da história: a Segunda Guerra Mundial. Com a rendição do Japão em 2 de setembro, após os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki e a capitulação da Alemanha nazista meses antes, encerrava-se um período de horror que deixou mais de 60 milhões de mortos, cidades reduzidas a escombros e sociedades traumatizadas. A guerra não apenas redefiniu fronteiras e impérios, mas também alterou radicalmente o curso da humanidade.
O pós-guerra marcou o surgimento de uma nova ordem global. As Nações Unidas foram fundadas para evitar novos conflitos em escala mundial, enquanto a Guerra Fria dividia o planeta entre os blocos capitalista e socialista, liderados por EUA e URSS, respectivamente. A Europa, arrasada pelo conflito, viu-se reconstruída com o Plano Marshall, mas também dividida pelo Muro de Berlim. O colonialismo entrou em declínio, com movimentos de independência ganhando força na Ásia e na África.
Tecnologicamente, a guerra acelerou avanços como a energia nuclear, a aviação a jato e a computação, moldando o mundo moderno. Por outro lado, o Holocausto e os horrores dos campos de concentração tornaram-se símbolos eternos dos perigos do extremismo e da intolerância, sinais que voltam a se tornar visíveis.
Oito décadas depois, o legado da Segunda Guerra ainda ecoa. Seu fim não foi apenas uma vitória militar, mas um alerta sobre a fragilidade da paz e a necessidade de cooperação internacional. Neste aniversário, é essencial lembrar os sacrifícios do passado para construir um futuro mais justo e livre da sombra da guerra.