Neste sábado, 5 de julho, o Brasil vive uma grande mobilização nacional com a realização do Dia E — um mutirão de saúde que vai oferecer cirurgias eletivas, exames e consultas gratuitas por meio de hospitais universitários federais. A ação visa reduzir a fila de espera do SUS, que ainda afeta milhões de brasileiros.
O que será realizado no Dia E?
Segundo o Ministério da Saúde, estão previstos:
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7 mil atendimentos
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1 mil cirurgias eletivas
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1,2 mil consultas especializadas
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5,5 mil exames
A operação conta com a parceria de 45 hospitais universitários federais, ligados à Rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), com prioridade para pacientes que já aguardam na fila, conforme critérios clínicos.
Lula destaca esforço nacional
Em entrevista à TV Globo da Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou:
“Vai ter uma ação em nível nacional. Todos os hospitais universitários vão se dedicar para fazer cirurgias no povo brasileiro e diminuir a fila de quem espera atendimento.”
Programa “Agora tem especialistas”
A ação faz parte do programa Agora tem Especialistas, lançado para ampliar o acesso a especialidades médicas no SUS. A proposta é que, em menos de 30 dias, qualquer cidadão consiga realizar exames e consultar com especialistas, sem longas esperas.
Entre os objetivos estão:
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Agilidade nos encaminhamentos médicos
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Redução da espera para diagnósticos e tratamentos
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Ampliação da rede pública com parcerias privadas
Hospitais privados também vão participar
Além dos hospitais universitários, o governo federal abriu editais de credenciamento para que hospitais e clínicas particulares possam atender pacientes do SUS. Em troca, esses estabelecimentos poderão abater dívidas tributáriascom a União.
Comitê de Acompanhamento do programa
O Comitê do programa “Agora tem Especialistas” se reuniu no dia 1º de julho com 14 entidades e o Ministério da Saúde. Entre os avanços apresentados estão:
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Ampliação dos turnos de atendimento
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Lançamento do Super Centro para Diagnóstico do Câncer
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Edital para formação de Mais Médicos Especialistas
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Novo modelo de parceria com hospitais filantrópicos
Impacto direto na saúde pública
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, atrasos no diagnóstico aumentam em até 37% o custo do tratamento oncológico. Estima-se que 370 mil mortes por ano sejam causadas por doenças que poderiam ser tratadas precocemente.
Desde o início do ano, foram realizados 166 mutirões em todo o país. Novas ações já estão programadas para os meses de setembro e dezembro de 2025.
Com informações do Só Notícias Boas