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Composto encontrado em alecrim e sálvia pode amenizar sintomas de Alzheimer, aponta pesquisa

Foto: freepik

Por: Pedro Leal

25/06/2025 - 07:06

um composto natural encontrado no alecrim e na sálvia — ervas conhecidas popularmente por seus benefícios à memória – podem oferecer uma resposta para amenizar os sintomas do Alzheimer, segundo uma pesquisa do Scripps Research, nos Estados Unidos.

Pesquisadores analisaram os efeitos do composto, chamado diAcCA, é uma forma estável do ácido carnósico, substância conhecida por propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

As informações são do portal Só Notícia Boa.

Nos testes feitos em camundongos, ele ajudou a aumentar o número de sinapses (conexões entre neurônios), reduziu a inflamação no cérebro e diminuiu as proteínas associadas à progressão do Alzheimer.

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A pesquisa foi publicada na revista científica Antioxidants e representa um avanço significativo para o desenvolvimento de novos medicamentos contra doenças neurodegenerativas. Além de seguro, o novo composto tem potencial para ser usado junto com outros tratamentos já disponíveis.

O ácido carnósico, presente no alecrim e também na sálvia, demonstrou ser capaz de ativar enzimas que ajudam o corpo a se proteger de inflamações e do estresse oxidativo. Em sua forma natural, é instável e difícil de usar como medicamento. Os pesquisadores da Scripps conseguiram criar uma nova versão, o diAcCA, que é totalmente convertido no intestino antes de ser absorvido pelo sangue.

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Durante três meses, os cientistas administraram o diAcCA em camundongos com sintomas de Alzheimer e ao final do tratamento, testes de memória mostraram melhora significativa, quase um retorno à normalidade.

Além disso, os cérebros dos animais tratados apresentaram mais conexões neurais e uma redução marcante de proteínas nocivas, como a beta-amiloide e a tau fosforilada — dois dos principais marcadores da doença.

Os camundongos também absorveram o composto com mais facilidade do que o ácido carnósico puro, o que indica uma biodisponibilidade maior — ou seja, ele chega ao organismo de maneira mais eficiente.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).