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O que a existência das guerras diz sobre a nossa evolução?

Foto: OCP News

Por: OCP News Jaraguá do Sul

23/06/2025 - 16:06

Nenhuma guerra é justa. Ela é, em essência, a rendição da razão à barbárie, a substituição do diálogo pela destruição. A submissão da inteligência à ignorância. Nenhum derramamento de sangue pode ser glorificado, notadamente, de crianças. Quem toma partido em um conflito esquece que, do outro lado, também há seres humanos, com medos, sonhos e famílias. Reduzir o mundo a “nós” e “eles” é negar a complexidade da existência. É renegar a evolução.

Então, a essência da guerra é a ausência de inteligência. Quando as palavras se esgotam, sobra apenas a violência, e essa violência nunca resolve, apenas multiplica o ódio. Os vencedores carregam cicatrizes; os vencidos, sepulturas. E no meio, a humanidade perde um pouco mais de si mesma.

Que legado as guerras deixam? Cidades em ruínas, gerações traumatizadas, um planeta exaurido. Nenhuma causa, por mais nobre que pareça, justifica a morte de inocentes. A história não absolve os beligerantes, apenas os transforma em estatísticas de crueldade.

Pensar que a guerra é inevitável é aceitar que somos incapazes de evoluir. Mas a verdadeira força não está em destruir, e sim em construir. Não em dividir, mas em unir. Enquanto houver conflito, seremos reféns de nossa própria ignorância.

A propósito, escolher lados é uma atitude ignorante. Quem torce para um dos lados, está na guerra, porque compactua com o senso inumano. O único lado que importa é o da paz.

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Publicação da Rede OCP de Comunicação