Com apoio de 27 clubes e oito federações, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) avançou no projeto para a elaboração do Fair Play Financeiro no futebol brasileiro.
Coordenado pelo vice-presidente da entidade, Ricardo Gluck Paul, o Grupo de Trabalho (GT) entregará a proposta final do Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF) no prazo de 90 dias após o primeiro encontro oficial, que será depois da Copa do Mundo de Clubes.
Participantes do projeto
- Série A: Bahia, Botafogo, Red Bull Bragantino, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Juventude, Palmeiras, Santos, São Paulo, Sport e Vasco.
- Série B: América, Athletico, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, CRB, Ferroviária, Goiás, Grêmio Novorizontino, Paysandu, Remo e Volta Redonda.
- Federações: Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e Sergipe.
O Fair Play Financeiro é um conjunto de regras que visam o controle financeiro dos clubes para que eles se tornem sustentáveis no longo prazo, capazes de honrar seus compromissos, seja com outros clubes, com funcionários ou com o Estado.
Ele propõe regras que unam o controle das dívidas aos controles de gastos, permitindo que clubes com dívidas menores tenham liberdade para investir mais em salários e contratações, o que já é adotado nas grandes ligas europeias.
Por lá, clubes que gastam mais do que arrecadam são punidos pelas entidades que regulam o futebol local e podem, inclusive, serem proibidos de contratar jogadores.
“Nossa gestão será marcada por enfrentar com seriedade os problemas estruturais do nosso futebol. E, para isso, é fundamental criar um ambiente mais equilibrado e responsável financeiramente. Esse engajamento mostra que estamos no caminho certo: construindo juntos um futebol mais sólido e sustentável”, disse o presidente da CBF, Samir Xaud.