No interior de Minas Gerais, na cidade de Uberlândia, Claudinei e Elisângela viveram um daqueles “filmes de romance” nos anos 1990. Os dois foram separados pelos pais ainda na adolescência, até que, três décadas depois, o noivado do casal finalmente aconteceu. Vem conferir essa história!
A história dos dois começou em 1995, no bairro Santa Mônica. Ela tinha 14 anos, ele, 19. Claudinei era professor de judô do irmão mais novo de Elisângela, que, encantada, arrumava qualquer desculpa para acompanhar o caçula nas aulas e espiar o jovem professor. Foi ela quem tomou a iniciativa. O flerte rapidamente virou namoro. “Eu achava ótimo quando ela falava comigo”, relembra Claudinei em entrevista ao portal G1.
Mas o clima de romance adolescente logo foi abafado pela rigidez dos pais. A mãe de Elisângela, preocupada com a diferença de idade e com uma possível gravidez precoce, decidiu que o relacionamento precisava acabar. A família dele também tentou intervir. O pai de Claudinei chegou a oferecer um carro, um Opala, para convencer o filho a romper. Mas o jovem resistiu até o último momento.
“A mãe dela foi até minha casa pedir o fim do namoro. Meu pai tentou me subornar com o carro e depois me fez arrancar um pé de laranja com a mão como castigo. As mãos ficaram em carne viva”, lembra Claudinei. “Eu só terminei quando ela disse que ia mandar a Elisângela embora para morar com um tio”, disse.
Após o fim do namoro, cada um seguiu sua vida. Casaram-se com outras pessoas, tiveram filhos, mudaram de cidade, e até de país. Mas como dizem, o que é seu, te encontra.
Destino, acaso ou coincidência?
O reencontro aconteceu de forma inesperada, no mesmo bairro onde tudo começou. Elisângela dirigia com a mãe quando, de relance, viu um rosto conhecido caminhando pela rua, para sua surpresa, era Claudinei. A imagem foi suficiente para despertar uma enxurrada de lembranças.
Sem perder tempo, ela correu para procurá-lo nas redes sociais. O contato, veio com uma mensagem de parabéns de aniversário, mas com um toque especial, um bolo temático entregue pessoalmente. Romântica, né?
A partir dali, os dois passaram a se ver com frequência. Um café virou rotina, uma lembrança virou plano, um sorriso virou compromisso. “Estamos piores que antes. Não nos separamos desde aquele café”, brinca Claudinei.

Foto: Arquivo pessoal/Reprodução
Dessa vez, com maturidade, experiências de vida e filhos crescidos, o casal decidiu não perder tempo. Ficaram noivos e estão cheios de planos para o futuro. Um deles já está em andamento, um novo empreendimento só do casal.
E, para completar o conto moderno com final feliz, até a mãe de Elisângela, que antes foi contra o relacionamento, agora apoia a união. “Ela até diz que acha que chegou a hora de ficarmos juntos”, conta Elisângela, emocionada.
*Com informações do site G1 e Só Notícia Boa*