A culpa é nossa. É bem melhor colocarmos esse sapato nos pés da nossa vida do que viver culpando os outros pelas nossas encrencas. – “Ah, mas eu não posso pensar assim, não me posso crucificar, a culpa é dele”! É o que dizem mulheres malcasadas. E os homens não fogem da raia, diante das suas inseguranças, das suas impotências, baixam o relho nas mulheres. Não tem cabimento o Brasil ser campeão mundial de feminicídios, superando nações onde as mulheres mal podem respirar. Pois o Brasil está na frente desses países. Agora, me diga, como é que começa um namoro, namoro que vai progredir até um ajuntamento? Infelizmente, ajuntamentos, casamentos mesmo, ô, estão em extinção. Casamento é o encontro de um par que se completa, um e outro num elo a resistir todas as intempéries da vida. Coisa para bem poucos casais. Esses relacionamentos, todos eles, começam por uma atração física. – Vejo a mulher pela primeira vez e suspiro: – “Santo Deus, que coisa linda, que gostosa…”! Vale o mesmo em sentido contrário, ela vê o sujeito pela primeira vez e pisca: – “Ai, Jesus, que homão, que cara bonito…”. Todos esses encantamentos resultam de um primeiro passar de olhos sobre alguém, isto é, o que nos começa a bater o coração é o “desenho” da figura dele ou dela. Começamos a gostar de alguém pela aparência desse alguém, um determinado tipo que já fazia parte dos nossos prévios desejos. A partir desse encontro, encontro de duas “figuras”, começam os namoros. Ocorre que o que vai alicerçar um amor longevo, da vida inteira mesmo, não é o desenho físico dele ou dela, mas o caráter, isto é, a instância moral dos “pombinhos”. É por isso que há tantos divórcios, brigas e feminicídios. Não há um nó amoroso entre as partes, um nó gerado pelas descobertas do caráter dele e dela. Nenhum relacionamento dito amoroso irá longe se continuar assentado apenas sobre a inicial e atrativa beleza dela ou dele. Essa beleza deixa de ser vista depois de um certo tempo, e a partir desse momento só o que vai continuar “amarrando” os outrora amantes será o caráter. O futuro? Cada vez mais divórcios, é a “luz” do fim do túnel, mais divórcios. São estonteados, não querem ver? Vão pagar…!
MODA
A moda nas tevês “modernas” é o vale-tudo. Há pouco assisti a um pedaço de um programa numa “tevezinha”, tevezinha metida a grande, cinco homens, só homens, falando de questões do cotidiano. Um deles chamava atenção não pelos seus conteúdos, mas pelo bigode. O bigode se confundia com asas de avião retorcidas para cima. O sujeito não era mau comentarista, mas o bigode desviava a atenção dos expectadores. Falta de direção. Os descuidos pessoais revelam as pessoas e as empresas…
FELICIDADE
Santo Antônio, o santo casamenteiro, devia mandar uma mensagem para os que se sentem infelizes na vida. A mensagem seria: casem. Esperem, a mensagem precisa ser completada: – Casem por amor com o seu trabalho! Se ainda não o achou, fique certo, ele existe. Aliança no dedo com o trabalho, felicidade garantida. Amém!
FALTA DIZER
Moro perto da praia em Florianópolis, coisa de poucos passos… E todos os dias me cruzam o caminho “homens” já de certa idade e com pranchas de surfe debaixo do braço. Nada contra, esporte faz bem, mas… Já comprei os foguetes para o dia em que um desses caras me cruzar o caminho carregando um livro. Ô, vai ser um foguetório. Já arrumei a cadeira para esperar…