Em decisão da juíza Michelle Denise Durieux Lopes Destri, da 2ª Vara do Trabalho de Blumenau, o Clube Atlético Metropolitano está proibido de disputar a Série B do Campeonato Catarinense de 2025.
A decisão foi motivada por dívidas trabalhistas do clube com quatro ex-jogadores (Negueba, Pink, David Oliveira e Lauro César) e um ex-assessor (Sidnei de Souza Batista), que giram em torno de R$ 800 mil.
“Como a própria Justiça citou na decisão: em momento algum, durante todo o processo, a reclamada agiu de forma colaborativa, não demonstrando qualquer intenção em quitar a dívida. O clube seguiu sua rotina, ignorando a situação por quase uma década, utilizando contas de terceiros para movimentar suas finanças, impedindo o andamento da execução. Nunca apresentou, nesse período, nenhuma proposta de acordo ou sequer demonstrou boa vontade em resolver. Infelizmente, tivemos que tomar uma postura firme e solicitar a medida coercitiva, prevista no CPC (Código de Processo Civil), para vermos se agora o clube se apresenta no processo e tenta resolver essa situação”, destacou o advogado dos atletas, Filipe Rino.
Com a punição, o Metrô não pode inscrever atletas e participar de competições promovidas pela Federação Catarinense de Futebol (FCF) e Confederação Brasileira de Futebol (CBF) até a quitação da dívida.
A juíza ainda requer que a FCF e a CBF transfiram qualquer valor eventualmente devido ao Metropolitano para uma conta judicial.
Em seu quarto ano consecutivo na Série B, o Metropolitano tem estreia marcada para o sábado da semana que vem, dia 31 de maio, no clássico contra o Blumenau, no estádio do Sesi.
Ambos são apontados como fortes concorrentes do Juventus pelo acesso à elite. A competição ainda tem Camboriú, Carlos Renaux, Fluminense de Joinville, Nação, Porto e Tubarão.