Há loucuras em nossa cabeça que só nós sabemos. Mas será mesmo que são loucuras? Tentamos explicar o que nos envolve, porém… Sabemos que tudo o que existe resulta do que preexistiu, isto é, não há efeito sem causa. Tudo tem causa. Sim, mas como é que explicamos nossas vidas e o universo? De onde viemos, de onde veio esse universo que imaginamos conhecer? Uma das loucuras que já ouvi dizia que o que estamos vivendo não passa de uma lembrança, nossa vida de agora é uma lembrança que estamos a viver… Sim, mas onde estaríamos, então? O ser humano dá voltas para achar as respostas, não as achando inventa-as. O exemplo mais imediato é deste universo em que vivemos. Se tudo tem uma origem, qual foi a origem deste universo? E se tudo vem de um antecedente, como é que o universo foi criado? O nada, nada cria. Diante dessa verdade criamos os deuses, eles seriam a causa de tudo. Sim, mas se tudo o que existe vem do que preexiste, ou preexistiu, quem criou os deuses, do que eles foram criados? Dou estes giros após acabar de fechar o livro “Areté – amor, coragem, sabedoria e disciplina”, escrito pelo americano Brian Johnson. Ele diz que – “Temos dentro de nós toda a sabedoria de que precisamos – como comprova o indivíduo que sofre uma experiência traumática e transforma radicalmente a própria vida…”. Pô, Johnson, vivo dizendo isso desde que nasci, que a sabedoria, os instintos, são-nos inatos. Sim, mas vieram do nada esses instintos, essa sabedoria? O que importa é termos consciência desse poder inerente aos humanos e ativar esse poder, esse talento natural com que nascemos. Mas como disse o Johnson, precisamos de um tombo para acordar? Infelizmente, para a maioria, sim. Só depois do tombo acordamos, os que acordam… Mas como já falei, de onde vêm nossas potencialidades? Heranças genéticas, é o que muitos afirmam. Sim, mas tudo teve um dia de começo, quem foi esse primeiro iluminado que passou adiante suas luzes, seus talentos? Se tudo o que existe vem de algo que preexiste ou preexistiu, tudo um dia teve começo… O diacho é saber desse começo, não temos a menor idéia, mas… Isso é secundário, deixemos as explicações para os “inventores” religiosos e façamos nosso caminho, façamos, eu disse. Que ninguém nos o faça…
REVOLUÇÃO
Conto as horas, esfrego as mãos pela “revolução”. Pela revolução da educação escolar no Brasil. Nenhum governo se mexe nessa direção visando a elevar a qualidade do ensino, a pagar bem os professores para transformar o Brasil num país decente e não mais um país de oportunistas safados, sem-vergonhas. Todos impunes. Sem a “revolução da educação” vamos continuar sentados sobre um pote de ouro, (as potencialidades do Brasil) mas chorando misérias. “Penduricalhos”? Para os professores, esses sim. Já.
DIAGNÓSTICOS
Por estes dias circulou a informação de que o ex-presidente americano John Biden foi diagnosticado com câncer de próstata em estágio avançado. Será mesmo? Toda doença diagnosticada em estágio avançado já estava no corpo há um tempo regular, nada surge do nada de um dia para outro. História mal contada. Ou a doença foi escondida enquanto ele era candidato à presidência dos EUA ou houve soberbo descaso dele com os exames regulares de saúde. Aí tem…
FALTA DIZER
Essa história do câncer de próstata do americano John Biden serve para alertar os homens do planeta. Depois dos 50 anos é preciso exames médicos anuais, sem desculpas, anuais, para prevenir e evitar o apito final mais cedo… Perco tempo!