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Nunca descansar – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

21/05/2025 - 08:05

Um cachorrinho quando bem-tratado sacode o rabinho, quando maltratado enfia o rabinho no meio das pernas. Ele não é mentiroso, teatral. O ser humano é. Quantas vezes já fomos bem-tratados e deixamos passar sem sacudirmos o nosso rabinho humano? Fingir não ver uma graça é grosseria imperdoável. Os filósofos milenares deixaram-nos como legado a necessidade imperiosa de não esquecermos da gratidão na vida. Muitos pensam que gratidão se relaciona apenas aos que nos fizeram um grande favor. Sim, ser grato nesses casos é obrigação social e humana. Mas a gratidão pregada pelos pensadores milenares é a gratidão pelas graças de que gozamos na vida e não nos damos conta. Uma cama fofa, quentinha, um café gostoso pela manhã, as flores nas árvores, nosso cachorrinho ou gatinho debaixo da cama, são “pequenas” grandes graças que temos na vida e que… Só vamos nos dar conta quando perdermos esses valores esquecidos da nossa gratidão. As coisas que realmente na vida costumam estar sempre à nossa mão, perto de nós, contudo… Costumamos não vê-las, até as perdermos. Pequenas graças que habitualmente não vemos vamos vê-las quando forem embora da nossa vida. Quantos de nós vivem esperando pela felicidade? Esperando por um “sim” dele ou dela, esperando por uma aquisição material, um novo emprego, uma harmonização facial, esperando por coisas e questões que estão fora de nós. Costumamos esperar por alguém que nos faça felizes, esquecendo que ninguém pode nos fazer felizes senão nós mesmos. Felicidade é uma decisão da cabeça da pessoa. Já cansei de dizer que a pessoa pode estar sentada sobre um prego e ser feliz, pode estar sentada na cadeira do rei da Inglaterra e ser um silencioso infeliz… Esquecemos de agradecer à vida o poder que temos dentro de nós, um poder que os fracos, maioria, não reconhecem e até mesmo não aceitam. Um fracasso hoje, uma tentativa que não deu certo não é o fim do caminho, não é o ponto final nas nossas possibilidades, pelo contrário, é uma porta que se abre para uma nova tentativa. Estar vivo é cair e levantar, cair e levantar. Nada pior na vida que chegarmos a um ponto onde não haja mais sonhos, desafios, tombos e novas erguidas. Gratidão é agradecer à vida pela vida… De lutas.

VOLTA

Sim, estou de volta a uma tecla muito batida, batida por mim, aquela tecla do – só concordamos com quem pensa igual a nós. Estava lendo o livro espírita “Sempre Melhor”, do José Carlos De Luca, e ele num trecho dizia que: – “Não raro, criamos, inconscientemente, nossas próprias doenças para satisfazer certas necessidades emocionais que não estavam sendo atendidas por outras vias”. Arremato: desenvolvemos doenças ou as curamos, tudo pela programação dos pensamentos, certos ou errados. É crer ou se apagar mais cedo…

HORROR

Em razão da gripe-aviária que anda por aí, muitas imagens de aviários têm sido mostradas nas tevês. Um horror. Milhares de frangos uns em cima dos outros, sem espaço, estressados, comendo sem parar, sem sol, sem liberdade e, garantidamente, com os corpos envenenados pelo estresse e pelos “aditivos” que são obrigados a comer… E pessoas vão comer esses pobres bichinhos, nada saudáveis. Mundo capitalista é novela: Vale Tudo.

FALTA DIZER

Jovens de hoje aprendem de tudo um pouco em poucas horas, aprendem tolices, idiotices, jogam tempo fora, isso sim. Educação Financeira que é bom, ah, isso não. Não se dedicam a um trabalho, não se qualificam para a vida e vão penar na velhice, não é mesmo papais?… Desnorteados!

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.